Um espaço para compartilhamento de ideias, socialização da produção científica e tecnológica e formação de valores inclusivos. Esta é a proposta da VIII Semana de Ciência e Tecnologia e da I Semana de Inclusão, que estão sendo realizadas pelo Campus Cajazeiras, até a esta quinta-feira (30). 

Intitulados "Sertão Tecnológico", os eventos foram abertos na última terça-feira (28), com uma palestra ministrada pelo Dr. Álvaro Maciel, do Campus João Pessoa, que abordou o "Panorama da energia eólica no contexto do Sertão"; e com a abordagem sobre "Educação de surdos  - Avanços na lei de Libras", com Ana Cláudia Pinto. O primeiro dia de atividades contou ainda com Mostra de Cinema e Tecnologia, minicursos e oficinas, evento cultural e palestra.

Nesta quarta-feira (29), pela manhã, foram realizadas salas de vivência, experiências de inclusão e formação, além de atividades em grupos de trabalho. À tarde, aconteceu a Mostra de Cinema e minicursos e oficinas, a partir do meio dia. E à noite, o destaque foi a apresentação cultural com karaoke.

O encerramento contou com palestras e divulgação do vencedor do concurso para escolha do logotipo do NAPNE do campus, além de um coquetel.

Segundo Alberto Grangeiro Neto, um dos coordenadores do evento, a participação de toda a comunidade acadêmica foi o grande diferencial. "Tivemos a colaboração e o empenho dos professores de todos os cursos, além do envolvimento dos alunos. Ao todo, foram cerca de 60 monitores, 160 pessoas que assistiram as palestras e um total de 499 inscritos nas oficinas e minicursos. Então a nossa expectativa foi superada, mesmo diante das dificuldades".

O coordenador do Napne do campus, Charridy Max Pinto, informou que, diante do sucesso dos eventos, a equipe organizadora já está cogitando uma nova edição em 2018. "Só temos a agradecer todos os envolvidos nesses  eventos e já que o sucesso foi tão grande, a exemplo da I Semana de Inclusão que foi bastante acolhida pela comunidade da região de Cajazeiras, já estamos cogitando uma nova edição no ano que vem".

Para Ana Paula Cruz, as atividades envolveram múltiplas dimensões, como saberes humanísticos, científicos e tecnológicos. "Nesta semana, se entrelaçaram saberes que perpassam as subjetividades, com saberes que culminam na materialização de produtos científicos e tecnológicos que visam facilitar os campos de atuação de homens e mulheres. Não foi um evento único, mas dois em um só. Isso é um mistério, pois a Semana de Ciência e Tecnologia não seria a mesma sem a Semana de Inclusão. A comunidade que participou explorou ao máximo os conhecimentos partilhados", frisou.

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Verônica Rufino - DGCom