O ano letivo de 2017 do campus Campina Grande só começa em maio, mais especificamente dia 15, mas já tem calouro nos corredores, laboratórios, central de aulas, enfim, em todos os departamentos. Eles vieram para uma adaptação do novo ambiente escolar que frequentarão nos próximos três anos. O programa de adaptação visa a informar aos estudantes novatos toda a política educacional, regimento didático, regimento disciplinar, programas de auxílio oferecidos pela Coordenação de Apoio ao Estudante (CAEST), entre outros.

Para a maioria dos calouros, tudo é muito diferente. A começar pelo tamanho da estrutura física do campus em relação às escolas que frequentavam. É o caso de Pedro Henrique, que passou para o novo curso de Química. “A impressão que tive é que a escola é muito bem estruturada e com professores muito qualificados. Espero que um dia todos tenham essa oportunidade que tive. Aqui é melhor do que eu esperava”, conta Henrique.

Henrique é filho de uma agricultora, Fátima da Silva. Ela veio participar da visita e estava orgulhosa pelo filho ter sido o único da comunidade, que fica na zona rural de Lagoa Seca,  a conseguir uma vaga no Instituto Federal. “Desde o dia que vim matriculá-lo, fiquei encantada. Exijo muito dele sobre os estudos, pois o futuro dele está aqui”, justifica a agricultora.  
O Programa de Adaptação  foi planejado pela Coordenação Pedagógica em parceria com o Departamento de Ensino Técnico e os coordenadores dos cursos técnicos integrados. Ao todo, serão em média oito encontros até o início das aulas. Neste período de ambientação, os calouros receberão um reforço a mais: aulas de português, matemática, física e química. A ideia é fazer um nivelamento.

Ernani Baracho – Coordenador de Comunicação Social
Karla Aguiar – Revisora de textos