A microeletrônica está presente em quase tudo  que utilizamos, desde o celular até os eletrodomésticos.Essa é uma área muito avançada em países desenvolvidos. Agora ela chega ao campus Campina Grande com o Projeto de Excelência em Microeletrônica (PEM), que será desenvolvido no laboratório da Assert, inaugurado nesta quarta-feira, 03, pelo reitor do IFPB, Cícero Nicácio,o diretor-geral do campus, José Albino, o superintendente da Funetec-PB, Anselmo Guedes, o coordenador do PEM, Matheus Máximo entre outras autoridades.

Com investimento de R$ 2 milhões, o espaço de 250 m² conta com dois modernos laboratórios para desenvolvimento dos projetos, um estúdio de Tv onde será produzido os programas educacionais de Ead, ambiente de pesquisa para os docentes, datacenter e sala de reuniões. A iniciativa Assert de Desenvolvimento, Pesquisa e Inovação surgiu da parceria estabelecia entre o Instituto Federal da Paraíba, a Fundação de Educação Tecnológica da Paraíba (Funetec-PB) e o Instituto Venturus.

O Assert do Campus Campina Grande é um ambiente para desenvolver pesquisas inovadoras e tecnologias que atendam as demandas da indústria, além de servir para capacitar servidores e estudantes de todo IFPB. As pesquisas em desenvolvimento abrangem também outras áreas tecnológicas. No total, são cinco projetos, sendo dois deles na Assert do campus João Pessoa e o restante em Campina Grande. Cerca de 40 estudantes dos cursos de Telemática, Engenharia de Computação e Informática estão nas pesquisas. ]

“Esse é um primeiro viés direto de impacto na vida dos alunos, que é o projeto de capacitação. Foi a minha participação lá no passado em pesquisas deste tipo, que viabilizou trazê-los para o IFPB”, analisa o coordenador do PEM. Ele revelou ainda que já está em processo de assinatura uma nova parceria para desenvolvimento de softwares e componentes eletrônicos.

O reitor Cicero Nicácio destacou a força de engajamento dos docentes em trazer o projeto para o IFPB. Ele reforçou que o projeto não se esgota com a conclusão das pesquisas, pois outras parcerias virão com o esforço coletivo. “Isso aqui é o nosso capital humano, que tiveram um papel brilhante para captar os recursos. Novos projetos haverão de ser concebidos dentro dessa lógica”, enfatizou Nicácio. 

 Por ser um projeto promissor e que abarca uma área em constante evolução, os estudantes estão bastante otimistas em relação ao futuro. Bryan Barbosa é aluno do IFPB do curso de Engenharia da Computação e um dos bolsistas do projeto. Ele tem boas perspectivas. “ Isso vai possibilitar um futuro brilhante em nossa área. São poucas instituições no país que tem estudos específicos no setor de microeletrônica”, conclui.