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Estudantes do IFPB Campina participam do Projeto Cineastas 360
Com celulares nas mãos, câmeras 360º e óculos de realidade virtual, um grupo de estudantes de vários cursos técnicos do Instituto Federal da Paraíba – campus Campina Grande está descobrindo que essas ferramentas tecnológicas podem transformar problemáticas sociais quando pessoas empoderadas da comunidade são reveladas para além dos limites de seu bairro. E como fazer isso? A ONG Recode teve a ideia de produzir documentários em parceria com o Facebook mostrando iniciativas de sucesso por meio do projeto Cineastas 360º.
O projeto Cineastas 360°, que beneficiará dez escolas públicas do país, objetiva capacitar alunos e educadores de escolas públicas a usarem a tecnologia de vídeo 360º para produzir filmes que retratem questões relevantes de suas comunidades. A rede social parceira do projeto é a responsável por doar os equipamentos (headsets, tripés, smartphones, materiais didáticos e câmeras 360º) para a produção dos vídeos .
A coordenadora do projeto no âmbito do campus Campina Grande, a professora Gardênia Lustosa, recebeu treinamento presencial realizado pela ONG. Suas atividades dentro do projeto contam com o apoio de quinze monitores, docentes e também do produtor cultural e ex-aluno de um curso médio integral do campus, Lucas de Faria. “É um projeto muito gostoso de fazer e bastante interessante, pois empodera digitalmente os jovens para produção de documentários de forte impacto social”, afirma Lustosa.
As temáticas a serem trabalhadas pelos dez grupos incluem violência sexual, transposição do Rio São Francisco, feminicídio, inclusão social, educação, drogas, entre outros. Cada grupo é acompanhado por um professor que fica responsável pelo acompanhamento pedagógico dos jovens em todo processo de desenvolvimento da produção audiovisual.
O protagonismo do aluno dentro do projeto é latente, posto que comandam o roteiro, produção e direção dos audiovisuais, tornando-o um empoderador digital, um dos princípios norteadores do 360°. “Esse projeto abre a mente da gente para vários aspectos sociológicos, além de influenciar até mesmo na nossa vida profissional e abrir portas”, comenta Matheus Lira, que está produzindo um curta sobre a transposição do Rio São Francisco .
No final do projeto, os dez vídeos passarão por uma comissão julgadora que elegerá apenas um para concorrer com os demais estados. O audiovisual, que trata da temática da inclusão, concorrerá duplamente em âmbito local e nacional. A previsão é que os vencedores sejam conhecidos no mês de junho.
Assessoria de Comunicação do IFPB/Campina Grande