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Campus Campina Grande fica em primeiro lugar na PB em Olimpíada de História
EQUIPES DO IFPB CAMPINA GRANDE COM O PROFESSOR GLAYDS RICHELLE AO CENTRO
O Instituto Federal da Paraíba (IFPB) está mais uma vez na final da 11ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), garantindo seis equipes para a disputa da medalha de ouro. O IFPB é a instituição da Paraíba com mais classificadas, sendo divididas em igual número pelos campi Cabedelo, João Pessoa e Campina Grande, que teve a equipe com maior pontuação do Estado. A final da ONHB será na Unicamp em Campinas – SP, entre os dias 17 e 18 de agosto.
Com 3732,30 dos 4000 pontos possíveis, a equipe Programadores do Tempo do campus Campina Grande, composta pelos estudantes: Catarina Ramalho, Jônatas Tavares e Mikaelle Araújo ( todos do curso Técnico de Informática) ficou em primeiro lugar na Paraíba. Seguindo a mesma trajetória rumo às medalhas estão os alunos da Triunfantes do curso de Mineração, Haylla Myrelly, Aliffy Ferreira e Maria Eduarda.
Medalhista de prata na edição anterior, Haylla Leite, participará novamente da Olimpíada. Ela destaca sua experiência como um ponto forte para estimular sua equipe. “Quero mostrá-los algumas dicas e confiança, pois se eu fui medalhista eles também podem”.
Com participação desde a terceira edição, o campus Campina já conquistou 04 medalhas de prata e 05 de bronze, além de inúmeras menções honrosas aos alunos pelo desempenho na ONHB. “Estamos na busca de uma medalha de ouro, para completar a coleção, mas sabendo que o grande ganho da ONHB é o processo de desenvolvimento pedagógico de ensino-aprendizagem que a Olimpíada proporciona, enquanto uma prática educativa dentro do campus”, avalia o professor de História, Glayds Veiga.
No decorrer das fases da olimpíada, os alunos responderam às questões sobre feminicídio, condição dos presídios e a ação do estado em defesa de grupos minoritários, tudo em consonância com a temática central desta edição que é "Os excluídos da História" tema do livro "Os excluídos da História: operários, mulheres e prisioneiros, da historiadora francesa Michelle Perrot. “Aprendemos muito com "os excluídos da história" e é ao lado deles que queremos fazer história agora”, finaliza Veiga.
Integrante da equipe Programadores do Tempo , Catarina Ramalho, declara que a ONHB ultrapassa os livros didáticos e a historiografia que narra apenas os feitos da elite. “A luta da mulher, dos índios, da comunidade LGBT, dos negros foram deixados à margem da história. A ONHB é fantástica porque ela permite enxergar além dos livros”, conclui.