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Engenheira fala sobre soberania e segurança alimentar no semiárido
A aula dos estudantes da turma 2B do curso técnico em Edificações integrado ao Ensino médio, do campus Campina Grande nesta segunda-feira, 25, foi uma viagem pelo semiárido nordestino. Representantes do Centro de Ação Cultural – CENTRAC, uma organização não governamental que desenvolve atividades no campo e na cidade com vista à superação de desigualdades e construção de uma sociedade baseada na justiça social. A iniciativa de trazer os profissionais partiu da professora de Geografia, Rachel Torrez.
Com a temática “Soberania e Segurança Alimentar”, a Engenheira Agrícola da CENTRAC, Madalena Medeiros, mostrou aos estudantes que viver no bioma do semiárido com suas irregularidades de chuvas, clima seco e altas temperaturas é possível e viável. Neste sentido, a engenheira trouxe exemplos das soluções encontradas por meio do desenvolvimento de tecnologias sociais. “Não temos que combater o que é natural. Nós aprendemos a valorizar o conhecimento das pessoas que estão no dia a dia destas regiões e assim implementarmos tecnologias sociais, ou seja, produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas em interação com a comunidade”, afirma.
Uma destas tecnologias é a criação de áreas de captação e armazenamento de águas como as cisternas de produção, que acumulam água da chuva para ser usada na produção vegetal e animal . “Com essas tecnologias os agricultores começaram a cosumir mais alimentos e isso fez aumentar a autoestima das famílias e promover a segurança familiar e nutricional delas, além de aumento no pode aquisitivo”, exemplificou a engenheira.
Concentrada nas exposições e falas, a estudante Rainara Alves fez uma avaliação positiva da atividade. “E muito bom pelo fato de conhecermos mais sobre a região em que moramos e saber como conviver no semiárido”, explica. Ao final da aula, os alunos produzirão um relatório sobre a palestra.