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“Meio Ambiente e Sociedade em Questão” faz balanço de atividades

Projeto de Extensão beneficiou cerca de 150 pessoas nos campi Santa Rita, Itabaiana e Esperança
por publicado: 22/12/2016 15h55 última modificação: 22/12/2016 15h55

O projeto de Extensão “Tema em Foco: Meio Ambiente & Sociedade em Questão”, cadastrado no Campus Esperança, concluiu suas atividades em 2016, com um saldo bastante positivo. Segundo o coordenador, João Paulo Aragão, cerca de 150 pessoas, distribuídas nos campi Santa Rita, Itabaiana e Esperança, foram beneficiadas com as ações do projeto; além disso, formam estabelecidas e ampliadas parcerias sociais com secretarias de Governo, instituições públicas e setores representativos da sociedade local.

O projeto desenvolveu debates temáticos transversais e interdisciplinares sobre sociedade e meio ambiente, contribuindo para a formação cidadã e intelectual dos estudantes do IFPB. “Os debates promovidos pelo projeto ampliaram os horizontes de discussão científica e cultural sobre meio ambiente, fomentando análises interdisciplinares e transversais ligadas a realidade das questões ambientais na sociedade, sem perder, todavia, os nexos com as disciplinas escolares, fundamentais para construção do saber sistematizado e portadoras de instrumentos teóricos e metodológicos que precisam ser respeitados”, frisou João Paulo.

De acordo com ele, a participação dos colaboradores de cada campus envolvido foi essencial para o sucesso das atividades. “O nexo principal deste projeto foi a contribuição de cada campus, atuando em consórcio para a realização dos debates. A partir destas dialogicidades, foi possível gerar inquietações em cada campus, bem como perceber as dificuldades e desafios que uma proposta como o tema em foco apresenta. Por meio desta experiência, foi possível ainda apontar caminhos para a educação ambiental que se pretende alçar, no âmbito dos Institutos Federais, na continuidade deste século XXI”, comentou João Paulo.

Os resultados obtidos através dos debates foram divulgados no site do IFPB e no youtube, apresentados em eventos como as Semanas de Meio Ambiente dos campi, a I Câmara de Extensão do Campus Esperança, e a I Semana de Ciência e Tecnologia do referido campus. Um artigo científico destacando as experiências do projeto também foi publicado na revista Ambiente & Educação.

Para Hugo Vinícius Dutra, estudante voluntário do Campus Esperança, o projeto contribuiu bastante para seu amadurecimento. “Espero participar de novas atividades como estas", destacou o aluno.

“Realizar um projeto que demanda interinstitucionalidade não é algo fácil. E por se tratar de nossa primeira experiência na Extensão, enquanto grupo de Pesquisa (o Geoamb), esperávamos dificuldades. Contudo, os principais impasses vieram por motivos de força maior, como a falta de recursos financeiros e por questões conjunturais de ordem política vivenciadas em todo o país. Mesmo assim, estes impasses representaram aprendizagens para nós, haja vista a necessidade de novas ações de extensão com caráter interinstitucional. Fica, sem embargos, a lição aprendida, além do trabalho em parceria com os colegas de outros campi do IFPB”, avaliou o coordenador do projeto.

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A avaliação dos professores colaboradores também foi bastante positiva. "O projeto é de suma relevância no contexto do IFPB por promover o debate de questões ambientais e sociais que farão parte do cotidiano dos alunos da instituição quando estes se tornarem profissionais. No Campus Itabaiana, o debate ocorreu durante a Semana do Meio Ambiente, tendo como tema central a relação entre indústria e meio ambiente. Por sua natureza dinâmica e a presença de cinco debatedores, as reuniões promovidas contribuíram com múltiplas visões do tema para a formação holística dos alunos”, afirmou Paulo Muniz Filho, do Campus Itabaiana. 

Para o professor do Campus Santa Rita, Marco Llarena, o projeto foi um sucesso intercampi e interdisciplinar. Para ele, a iniciativa tornou-se exemplo prático do tripé acadêmico ensino, pesquisa e extensão. No ensino, trabalhou-se o tema “Atividade Canavieira em Terras de Águas Minerais”. Na pesquisa, foram aprovados projetos em editais, como o dessalinizador solar e a caixa de ciência. Este último culminou com a produção da torneira eletrônica, produto premiado e coordenado pelo professor Francisco Fechine. 

Edição: DGCOM