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Excursão Didática

Entre os dias 24 e 27 de abril de 2017 estudantes e servidores do IFPB Esperança estiveram em excursão didática na região do Cânion do rio São Francisco
por publicado: 17/05/2017 01h23 última modificação: 17/05/2017 01h23

Entre os dias 24 e 27 de abril de 2017 estudantes do 2° ano do curso Técnico em Informática Integrado ao Médio e servidores do IFPB Campus Esperança estiveram em excursão didática na região do Cânion do rio São Francisco, entre os estados de Alagoas e Sergipe. O objetivo da atividade foi ampliar os conhecimentos científicos e culturais, numa perspectiva interdisciplinar, viabilizando a construção de saberes e troca de experiências sobre o Nordeste brasileiro, em especial, as características inerentes aos arranjos sociais e naturais associados ao rio São Francisco.

A excursão, todavia, promoveu muito mais. Na concepção do professor de Geografia, João Paulo Aragão, "a atividade constituiu exemplo de planejamento, articulação institucional, concepção didático pedagógica, oportunidade de verificação na realidade de conteúdos apreendidos em sala de aula e demonstração de qualidade do ensino público ofertado pelo Instituto Federal da Paraíba - Campus Esperança".

Ele também reforçou a necessidade de atividades como esta, clássicas no ensino da Geografia e das ciências ambientais, tornarem-se uma prática educativa dos Institutos Federais, dada a necessidade de problematizar o emprego das tecnologias e da ciência em conformidade às necessidades presentes nas diversas realidades locais e regionais, além da significativa contribuição para o processo de ensino aprendizagem e a busca pela interinstitucionalidade e interdisciplinaridade.

A excursão didática foi composta por inúmeras ações de cunho educativo, como:

a) exposições realizadas no próprio ônibus, no trajeto de ida da viagem, sobre a configuração socioespacial e ambiental das cidades e zonas rurais de municípios como Esperança-PB, Campina Grande-PB, Queimadas-PB, Santa Cruz do Capibaribe-PE, Toritama-PE, Caruaru-PE, Garanhus-PE, Delmiro Gouveia-AL, Piranhas-AL, Canindé de São Francisco-SE, dentre outros;

b) Visita às dependências físicas do Campus Piranhas do Instituto Federal de Alagoas - IFAL, diálogo com servidores do Campus e estudantes que apresentaram suas pesquisas e atividades de extensão;

c) Visita à hidroelétrica de Xingó onde foi apresentada a história da construção da unidade geradora da Chesf, explicação sobre a base geológica e geomorfológica da região, observação do vertedouro, da barragem e de estruturas internas da usina de Xingó;

d) Análise da composição paisagística do cânion do rio São Francisco, em passeio de catamarã, que proporcionou entendimento da importância da atividade turística na região, dos processos de intemperismo químico, físico e biológico na constituição da paisagem e o contato com os arranjos da natureza do semi árido apropriados historicamente por distintos grupos sociais;

e) Verificação das características históricas, sociológicas e geográficas do centro histórico de Piranhas-AL em estudo de campo que permitiu o contato com o acervo patrimonial arquitetônico tombado pelo IPHAN, exposição sobre a cultura imaterial e visita a museus e unidades de venda de produtos artesanais;

f) Levantamento de informações sobre a história do cangaço através de visita a museus e trilha à grota do Angico, no município de Poço Redondo-SE, onde Lampião e parte de seu bando foram mortos;

g) Observação das relações entre tempos naturais e tempos antrópicos a partir da organização espacial vista do mirante do século XIX na cidade de Piranhas-AL;

h) Produção de relatório individual mais questionário temático sobre as atividades e conhecimentos explorados no decorrer da excursão didática, entre outras.

Para a Pedagoga, Hozana Costa, "a excursão didática foi uma atividade que proporcionou aos alunos estarem em contato diretamente com diversos conhecimentos. Esses conhecimentos se deram de forma bastante significativa, uma vez que, ultrapassaram as barreiras dos livros didáticos. Os alunos puderam vivenciar momentos de interação entre seus pares, enriquecendo assim, seu repertório de saberes científicos e culturais".

Para a técnica em enfermagem, Priscila Vaz, "a excursão didática foi bem proveitosa e bastante tranquila, no que se refere a segurança dos(as) discentes, todos os profissionais se empenharam ao máximo tomando todos os cuidados e medidas de segurança possíveis, a fim de tornar a viagem segura, tranquila e livre de riscos. Sendo assim, tudo ocorreu conforme planejado, de forma positiva pudemos findar essa atividade com êxito junto aos(as) discentes e todos os profissionais".

Segundo a estudante, Jociane Bezerra, "nessa excursão didática, como estudante, eu pude aprender muito. Foi uma ótima forma dos alunos se socializarem, de aprenderem de uma forma dinâmica e de conhecer outras realidades."

A estudante, Emilly Guedes, afirmou que "com a excursão didática, aprendemos de uma forma bem prazerosa, não apenas as matérias de geografia e artes, mas também historia, física, dentre tantas outras. E esta excursão trouxe uma oportunidade ímpar para todos."

O professor de Artes, Ebenezer Vaz, destacou a relevância do conhecimento da realidade local a partir de saberes comuns a várias áreas científicas. Ele explicou que "o contato com aspectos da história, da cultura e das artes, local e regional, a partir da multidisciplinaridade, permitiu a construção de uma experiência muito rica para os estudantes, como também aos servidores".

A equipe de servidores que esteve presente no decorrer da viagem ao cânion do São Francisco, ainda destacou a importância do envolvimento de todos os professores(as) do Campus Esperança que demonstraram sensibilidade e flexibilidade, viabilizando a realização da excursão didática, bem como agradeceram às diretorias, coordenações e técnicos administrativos do Campus Esperança.

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