Foi concluído neste dia 05 de dezembro de 2017 o projeto de extensão "Insumos da informática ao sindicalismo rural de Esperança-PB". O projeto foi coordenado pelo professor João Paulo Aragão e contou com a colaboração de professores da área de informática, português e estudantes voluntários e bolsistas. O encontro de encerramento foi realizado no telecentro, localizado na sede do Sindicato de Trabalhadores(as) Rurais da Agricultura Familiar de Esperança (STRAF-ES). Estiveram presentes representantes do STRAF-ES, servidores e estudantes do Campus Esperança e representantes da sociedade civil, bem como da agricultura familiar.

Apesar de ser professor de Geografia, João Paulo Aragão destacou as características de interdisciplinaridade e integração do projeto. Para ele, "em meio a uma expansão da discussão sobre integração nos Institutos Federais, projetos como este tornam-se exemplaridade a ações que incentivem o diálogo interdisciplinar com ações efetivas". Ele ainda destacou que no projeto as estudantes tiveram acesso a conhecimentos diversos, desde a Geografia até a ciência econômica, linguagens, informática e práticas agroecológicas de produção, por exemplo.

O resultado maior dos esforços foi uma aprendizagem recíproca entre as instituições parceiras e uma legítima ação de extensão efetivada em mão dupla. Segundo o presidente do STRAF-ES, José de Assis Sousa, esta parceria trouxe benefícios para os dois lados. Ele destaca, contudo, o benefício gerado ao STRAF-ES com a construção de um site com interface dupla (para dispositivos móveis e unidades fixas), o qual já encontra-se disponível na internet no endereço straf.com.br e conta com várias matérias publicadas, principalmente, pela equipe de trabalhadores do STRAF-ES.

Desenvolvido ao longo de 8 meses, o projeto reuniu levantamento teórico sobre a questão da terra no Brasil e as possibilidades técnicas de contribuição da informática ao sindicalismo rural. Para tanto, foram aplicados questionários com agricultores familiares, diálogos com a gestão do STRAF-ES, reuniões entre os membros da equipe do projeto, orientações sistemáticas às estudantes participantes, trabalhos técnicos de informática, oferta de curso de capacitação a membros do STRAF-ES, acompanhamento e aperfeiçoamento do material e interface do site, atividades de curricularização em propriedade rural e em sala de aula, debates interinstitucionais, dentre outros.