A segunda feira começou com mais um desafio para a equipe Incertezas, pois ela avançou mais uma etapa da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONBH). Depois de três semanas seguidas de pesquisa, as estudantes do curso técnico em edificações do 2° ano Beatriz Lacerda e Valéria Araújo, o estudante do 3° ano Walison Silva e o professor de História Maxsuel Alves chegaram à quarta etapa da ONBH, que acontece entre os dias 28 de maio e 02 de junho.

No campus Itaporanga do IFPB, nove equipes participaram e avançaram para a segunda fase (14 a 19 de maio), enquanto que para a terceira fase (21 a 26 de maio) seis equipes dedicaram a sua semana à pesquisa e a discussão sobre as transformações e permanências da cidadania e a luta por direitos na história do Brasil, eixo norteador desta 10° edição da ONBH.

Depois da interpretação de músicas, imagens, jornais e leis do século XIX, bem como de artigos acadêmicos, revistas e da consulta a diversos sites ao longo da semana; no último sábado, dia 26, as equipes entregaram suas etapas concluindo com suor, reflexão e empolgação a terceira etapa da olimpíada. A sensação era de dever cumprido e ampliação dos limites, como nos falou Walison Silva: “tem sido desafiador e emocionante, as questões bem elaboradas nos fazem prestar atenção nos mínimos detalhes, assim nos motivando a pesquisar mais e pesquisarmos para além do que costumamos isso é muitoprodutivo e, apesar do estresse, acaba sendo divertido concluir cada fase.”

Os desafios além de intensos são uma das singularidades da ONBH, pois conforme afirma o professor Maxsuel Alves: “A olimpíada tem sido uma experiência de superação e reinvenção de nós mesmos, porque ela transforma a nossa cultura escolar ao propor questões que provocam mais a pesquisa que o conhecimento já adquirido, mais a criação de estratégias de filtragem e eliminação de informações, que de acumulação de dados. É um jeito de pensar a educação e o ensino de história integrado às práticas do século XXI, urdidos entre antenas, telas, fios e nuvens.”

Nessa quarta fase, 5.463 equipes permanecem na disputa e a equipe Incertezas é a representante do IFPB/Campus Itaporanga. Entusiasmada, a estudante Valéria Araújo comentou: “Está sendo muito boa, fora o fato de que estou aprendendo bastante e testando mais meus conhecimentos e interpretação, sem falar que as questões e atividades são algumas vezes bem diferenciadas e criativas, o que faz de verdade me interessar pelo que está sendo tratado”.

É com ótimas expectativas que vemos o crescimento dos participantes e desejamos que a aprendizagem sobre nosso passado cresça cada vez mais no Vale do Piancó, é o que a participante Beatriz Lacerda revela:  “A olimpíada vem sendo algo inovador por desafiar nossos limites e quebrar barreiras abrindo sempre novas portas tanto para o conhecimento histórico como para conhecimentos gerais e pessoais, é uma experiência que nos faz crescer muito, que sem dúvida nos orgulharemos sempre. Independente das dificuldades há uma coisa a mais que nos une. Ao ‘fugir’ da nossa realidade encontramos nela uma forma de nos encontrar.”

O professor Marlon Tardelly Cavalcante, presidente da comissão de olimpíadas do IFPB/Campus Itaporanga afirma que esse tipo de atividade ultrapassa a rotina da sala de aula e instiga os participantes a querer aprender e discutir sempre mais, algo que já é comum nas aulas do professor Maxsuel Alves, que naturalmente empolga, desafia, emociona, reinventa e inova, elementos mencionados nos depoimentos de nossos alunos, estes que demonstram uma dedicação e maturidade invejável, saibam que vocês tem minha admiração, finaliza o professor Marlon Cavalcante.

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Por Marlon Tardelly