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Oficinas do Festival de Arte e Cultura reúnem diversas modalidades artísticas
A manhã do segundo dia do 2º Festival de Arte e Cultura do IFPB foi marcada por oficinas que mobilizaram diversos membros da comunidade acadêmica do instituto. A programação contou com quatro oficinas e um workshop que dialogaram com as linguagens das artes cênicas, dança, dança popular, artes plásticas e cinema. Todas as atividades foram realizadas no IFPB Campus João Pessoa, uma das sedes desta edição do festival.
Três das oficinas foram ministradas por artistas homenageados no Festival: Dadá Venceslau, Vant Vaz e Soia Lira. Na oficina “Vivência de palhaço para atores, palhaços, estudantes, professores e admiradores das artes cênicas”, o ator Dadá Venceslau colocou em cena o humor e o riso como ferramentas de expressão e de resistência frente às adversidades da vida, trabalhando, segundo o artista, “o corpo, a voz e a alma” dos participantes.
A segunda oficina do dia foi ministrada por Vant Vaz, artista multimídia e fundador do Coletivo Tribo Éthnos, que possui mais de 30 anos de atuação na cena artística brasileira. Vant, também homenageado pelo Festival de Arte e Cultura, facilitou a oficina “Sensibilização em danças urbanas”, que contou com a participação entusiasmada de estudantes de diversos campi do IFPB que vieram ao Campus João Pessoa para o evento.
Seguindo o fio da dança, a oficina “Cavalo marin e o coípo (corpo) da brincadeira” reuniu estudantes e servidores do IFPB no pátio do Campus João Pessoa para aprender a dançar o cavalo marinho, uma brincadeira popular tradicionalmente realizada pelos trabalhadores rurais dos estados da Paraíba e Pernambuco. A atividade foi ministrada por Alan Monteiro, docente do IFPB, e chamou a atenção de todos que passavam pelo local.
A atriz Soia Lira, também homenageada pelo Festival de Arte e Cultura, ministrou o Workshop “O cinema paraibano e a presença da mulher” no Auditório José Marques. Na ocasião, Soia partilhou um pouco de sua vivência no teatro e no cinema desde a sua infância em Cajazeiras, no sertão, até chegar à peça “Vau de Sarapalha”, que a consagrou nas artes cênicas. Soia também destacou a importância da realização de um evento como o Festival de Arte e Cultura para a formação humanística dos estudantes do IFPB e para estimular o despontar de novos artistas.
Fechando a agenda das oficinas do Festival de Arte e Cultura, a oficina “A arte dos Fractais. E isso é matemática?” foi promovida pelo Clube de Matemática do Campus João Pessoa. A professora do Campus João Pessoa, Yara Silvia Freire Rabay, ensinou os oficineiros a construir cartões fractais através da arte do Kirigami, utilizando papel, tesoura e a imaginação dos participantes. Os estudantes Paloma Valentim e João Paulo Frazão também auxiliaram os participantes da oficina.
Assim como as demais atividades do Festival de Arte e Cultura, todas as oficinas foram gratuitas e abertas à participação de toda a comunidade. Paralelamente às oficinas, o Campus João Pessoa também recebeu a Feira de Economia Solidária e Criativa, que reuniu grupos populares e empreendedores atuantes no universo da economia solidária e da economia criativa paraibanas.
Texto: Amanda Tavares de Melo - jornalista do Campus Sousa do IFPB
Fotos: Leonardo Navarro (professor de Patos) e Thomas Freitas (servidor da DGCom)