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Mais um pedido de patente do Campus João Pessoa é feito junto ao INPI

O resultado de um projeto de pesquisa também gerou o registro de software
por publicado: 16/02/2017 13h33 última modificação: 16/02/2017 15h41

O Campus João Pessoa começou bem 2017 na área de Inovação. Em janeiro, a professora Luciana Oliveira encaminhou para o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual, a solicitação de registro de software e patente do Executor de Técnicas para Adestramento de Animais.

O pedido de patente e registro de software é fruto do projeto de pesquisa Sistema Computacional para reduzir Custo e Tempo de Adestramento de Cães para Deficiente Visuais, desenvolvido com a colaboração de alunos do Campus João Pessoa. A pesquisa foi inicialmente criada para agilizar e baratear o processo de adestramento de cães-guia. "Mas depois vimos que poderia ser utilizada para outros tipos de funções do cachorro e até mesmo de maneira genérica para outros animais", conta Luciana.

Com o desenvolvimento do trabalho, a docente percebeu que poderia elaborar produtos e gerar processos capazes de executar técnicas de adestramento de animais, além de criar adaptadores para produtos, que já existem e são capazes de emitir estímulos.

Depois de buscar que tipos de patentes já existiam, a professora Luciana descobriu que foram patenteadas apenas técnicas Foto 2.jpgde adestramento não relacionadas a produtos. "Existem diversos tipos de dispositivos, de alimentadores, de coleiras, alguns com interfaces serial e outras sem fio, mas não existe nenhuma em que o adestrador possa definir uma técnica e transmiti-la a equipamentos".

O registro de patente submetido pela docente é inovador justamente por propor a aplicação de uma técnica de adestramento em dispositivos e possibilitar a adaptação de produtos e técnicas para diferentes cenários de adestramento. Segundo a professora Luciana, a análise do pedido de patente e registro de software pode levar mais de um ano, já que todas as solicitações passam por um processo para verificar se o produto ou programa realmente não existe.

Luciana também destacou o papel do IFPB na solicitação de patente e registro de software, ao realizar capacitações na área de inovação, especialmente sobre redação de pedido de patente. A professora lembra que participou, em 2016, do curso Propriedade Intelectual, realizado pela coordenação do Núcleo de Inovação da Copex, em parceria com o INPI.

E o trabalho continua mesmo com o término do prazo do projeto de pesquisa que se encerrou em janeiro deste ano. A docente e os estudantes continuam trabalhando nele como voluntários para implementar melhorias. "É bem motivador você perceber que os alunos têm sede de conhecimento", comenta. Luciana também destaca que é gratificante observar que a pesquisa conseguiu gerar resultados concretos.

 

Comunicação Social do IFPB Campus João Pessoa

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