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Viva o agora: Semana do Servidor inicia com reflexão sobre consciência de si e do presente
A Semana do Servidor, promovida pelo Departamento de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, teve início na tarde da última quarta-feira (8) com discussões sobre o valor dos hábitos e da inteligência emocional na promoção da saúde, com o psicólogo Walter Franco e a pesquisadora Maria Emilia Lopes. No ginásio, os momentos foram precedidos por colocações de alguns gestores, entre as quais se destacaram a do Diretor Geral, Neilor Cesar dos Santos, e a da Pró-Reitora de Ensino, Mary Roberta Marinho.
Neilor deu as boas vindas aos novos servidores do campus, sinalizou homenagem aos que estão prestes a se aposentar e aos que já estão nessa condição. Reiterou, ainda, a relevância do evento, cujo lema é Viva o Agora, na busca de um equilíbrio físico e mental. Já Mary Roberta, representando o reitor Nicácio Lopes, parabenizou os funcionários da Casa e afirmou que a manutenção do bem-estar de cada um auxilia diretamente a sua eficiência dentro do Instituto.
“80% do corpo discente do IFPB é composto por estudantes que têm até 1,5 salário mínimo de renda per capita - por isso nosso papel enquanto servidores é tão importante. Como mais de 90% dos nossos cursos superiores estão com conceito 5 ou 4 pelo MEC, fica claro que existe aqui dentro uma consciência dessa importância, sempre buscando a melhoria da qualidade da formação dos nossos alunos. Por isso, estamos hoje celebrando esse trabalho, de pessoas para pessoas, sem esquecer de nossa saúde”, dissertou a Pró-reitora.
Em seguida, o psicólogo Walter Franco apresentou a palestra “Doença ou Saúde: responsabilidade em minhas mãos”, incentivando os ouvintes a voltarem o olhar para si, desenvolvendo bons hábitos e inteligência emocional para a prevenção de enfermidades. “Mente e corpo se influenciam mutuamente. Quando estamos com stress alto, dormindo pouco, nos alimentando mal e retraindo sentimentos, os níveis de defesa do organismo caem. Temos que pensar sempre: qual a minha qualidade de vida do instante que acordo à hora que vou dormir?”, questionou.
Walter também chamou a atenção para o fato de estarmos sempre preocupados com o que vem de fora, formando juízos sobre o outro na medida em que somos igualmente julgados. Tudo isso dificulta a reflexão intrapessoal e o diagnóstico de nossas necessidades: “Assumir a responsabilidade pela própria vida e pelo próprio corpo é difícil, mas necessário para lembrar quem somos. À medida que deixamos de atender às nossas necessidades para atender as vontades alheias, passamos a viver no automatismo, sem experimentar o presente. O maior tesouro que temos é o agora”, finalizou.
As reflexões propostas pelo psicólogo encontraram ressonância na palestra da pesquisadora Maria Emilia Lopes, que foi construída a partir do seu livro “Medicina Vibracional: Uma Cosmovisão da Saúde”. A discussão, derivada de uma investigação acadêmica, permeou as definições do que seria uma medicina do tipo vibracional e no que esta colabora com a convencional. Emilia esclareceu: “A Medicina Vibracional é a medicina da alma, dos espíritos, é um caminho de dentro para fora, intransferível. É complementar à medicina comum, nos conscientiza sobre nossas responsabilidades sobre nosso ser, uma vez que percebemos que nos alimentamos não só de comida, mas também de emoções.”
Comunicação Social do campus João Pessoa