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Pontos de coleta no campus direcionam resíduo eletrônico interno para descarte
Você sabe o que é logística reversa? É quando o produto utilizado volta das mãos do consumidor para o produtor, que se encarrega de fazer o descarte adequado do material, de modo a evitar a contaminação do meio ambiente. Através desse sistema, o Almoxarifado do campus João Pessoa, que já encaminhava toners vazios aos respectivos fornecedores, passou a recolher pilhas e baterias usadas para fazer o repasse a pontos específicos de coleta desses itens. O motivo: por não haver nenhum tipo de orientação sobre sua toxicidade, eles acabavam sendo tratados como resíduo comum.
“A ideia é centralizar a coleta de pilhas e baterias aqui no Almoxarifado para que elas não sejam descartadas de qualquer forma e contaminem o meio ambiente, e também para que haja algum controle sobre esse processo de desfazimento, como ocorre com os toners, nós só entregamos uma pilha ou uma bateria nova ao solicitante quando uma vazia é deixada por ele na nossa caixa”, explica Edilson Tomé, chefe do Almoxarifado.
No entanto, embora a finalidade do processo seja a mesma dos toners, o caso das baterias e pilhas é particular. Em vez do fabricante vir buscar o material no campus, o próprio Edilson reúne o volume coletado e entrega em postos que lidam com esses resíduos, como a cooperativa Sicoob, o supermercado Extra do Bairro dos Estados, o Hiper da Lagoa etc. Confira alguns pontos aqui.
Com exceção dos itens recolhidos pelo Almoxarifado, o PET de Engenharia Elétrica também está fazendo a coleta das demais categorias de material eletrônico para descarte. A ideia surgiu de uma parceria do com o Ramo Estudantil IEEE do IFPB, um grupo de voluntários que promovem atividades interdisciplinares com o objetivo de gerar aprendizado e novos benefícios com a tecnologia.
Apesar de possuírem um acordo com um encarregado que vem buscar os objetos quando a caixa de recolhimento está cheia, os discentes também dão outras finalidades ao que para muitos já é considerado lixo: “Alguns alunos pegam materiais defeituosos para reutilizar em projetos de extensão, como caixas de som, mouse, teclados, entre outros”, relata Wesley da Cunha, integrante do PET.
Comunicação Social do campus João Pessoa