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Mostra de Talentos: apresentações coletivas demonstram vigor e entrosamento dos participantes
Ocorrida na última terça-feira (20), no auditório José Marques, a Mostra de Talentos da Semana de Esporte e Cultura do IFPB contou com diversas apresentações, das quais três desempenhadas coletivamente ganharam destaque: no primeiro momento, uma encenação metalinguística feita por servidores, uma aluna e um terceirizado do Instituto, e depois, pocket shows do Coral Bem Viver e do Grupo de Trompetes.
A encenação informou à plateia, de forma descontraída, o objetivo da Mostra, retratando a história de uma estudante que, ao receber o convite de participar do Festival de Talentos, fica emocionada e desmaia. A iniciativa foi composta por Eudna Araújo (Baby), Marinalva Firmino, Élida Pessoa , Iolivalda Nascimento, Bárbara Martins e Laudenis Silva, que são, respectivamente, docentes de Ed. Física, Artes e Inglês; estudante de Controle Ambiental e funcionário terceirizado do Instituto.
Eudna falou um pouco sobre a montagem e as origens da esquete: "Nossa apresentação teve representantes de cada categoria do IFPB - alunos, professores, técnicos administrativos e terceirizados - porque a Secif está aberta a todas elas. Essa peça foi apresentada, originalmente, para os alunos do campus Cajazeiras sob a direção da professora Palmira Palhano, no início do ano letivo de 1995. Contava a história de um aluno que chegava no Instituto e passava mal de emoção. Nós fizemos uma adaptação para explicar o que é a Mostra de Talentos, como forma de homenagear Palmira e resgatar a semana da Mulher."
Posteriormente, houve a performance do Coral Bem Viver, regido pela docente que também participou da esquete, Marinalva Firmino. Em formação reduzida (18 de 43 integrantes), o grupo composto por membros da terceira idade cantou tanto de manhã quanto à tarde. Dentre as músicas, estavam Araruna, Feira de Caruaru, Dona Nobis, Corridinho Canindé, Sublime etc. Marinalva explicou como foi feita essa seleção: "Há 17 anos de existência, o nosso coral conta com um repertório bem grande. Para hoje, trouxemos canções mais folclóricas, que viemos trabalhando durante o ano, de acordo com a preferência do grupo."
O Coral Bem Viver é um Projeto de Extensão do IFPB fundado em 2001 pela professora Marinalva. Seu intuito é o acolhimento de pessoas aposentadas, em situação de vulnerabilidade. Maria Auxliadora Melo, que integrou a formação para a performance da Mostra, participa da equipe há nove anos e se sente acolhida por ela: "Acho muito importante porque torna a gente mais sociável junto às outras pessoas. Facilita na comunicação, no entrosamento, e cantar faz bem pra a alma. Antes, as pessoas tinham uma ideia de que o idoso só fica em casa fazendo crochê. Hoje já se tem uma mentalidade melhor. As pessoas 'de idade' fazem aula de canto, dançam... Coisas que fazem muito bem e são saudáveis para a vida."
Mais tarde, a apresentação do Grupo de Trompetes, orientada e integrada pelo professor Givanildo Sena, contou também com alunos do ensino técnico integrado. São eles: José Matias, Alyne Tunico, Olga Sorentino, e Jhonnatta Freitas. O Grupo tocou as músicas The Cientist (com a ajuda de outra estudante, Petra, nos teclados), Pretty Woman, My Girl e Como Uma Onda. Givanildo explicou que o repertório foi escolhido pelo arranjo, pois foram músicas "que exigiram maior rigor técnico dos estudantes".
A Mostra
O professor Geraldo de Araújo Lima, um dos coordenadores da Mostra de Talentos, comentou que este segmento da Secif, além de apresentar as habilidades artísticas de servidores e alunos do campus João Pessoa, também é uma forma de apresentar para a sociedade os cursos de extensão que o Instituto oferta. “A atividade só reforça as portas abertas do IFPB para a comunidade, através de cursos de extensão em música, fotografia e canto”. Givanildo Sena acrescentou que é uma "oportunidade de confraternizar com os estudantes, independente do curso".
Myartt Brito, aluna do curso técnico em Instrumento Musical e entusiasta da iniciativa, também deu sua opinião: “Eu acho um máximo esse espaço, porque existem muitos talentos escondidos no campus, pessoas que nem são do curso de Instrumento Musical e que têm a oportunidade de mostrar sua arte na Secif.”
Comunicação social do campus João Pessoa