A XIV Semana de Educação, Ciência e Tecnologia do Campus João Pessoa não é composta somente por palestras, mesas redondas, oficinas, debates e minicursos. Há uma série de atividades culturais e ligadas ao empreendorismo solidário em desenvolvimento durante os quatro dias de evento.

Instalada na área do estacionamento principal, a Feira de Economia Solidária tem como objetivo contribuir para as relações de cooperação, solidariedade, respeito à natureza, promoção da dignidade e valorização do trabalho humano, usado também como estratégia de enfrentamento da exclusão social, através do estímulo a práticas empreendedoras no movimento de economia solidária.

A coordenadora da feira, professora Viviane Costa, reforça que o espaço aberto pela SECT surge com o intuito de dar visibilidades aos produtores. “A feira é para os profissionais serem visto, pois essa é uma das maiores fragilidades desse tipo de empreendimento. Existe uma presença muito grande de atravessadores, então, o link direto entre o produtor e consumidor faz uma diferença imensa. Muitas vezes o produto não é comercializado, mas a feira abre oportunidade para novos negócios”.

Tereza Florêncio, da associação Mãos que Ajudam, de Lucena-PB, sabe que a participação nesse tipo de evento traz muitos benefícios. “Ano passado, depois da participação no I Simpósio de Agricultura Familiar, promovido pelo IFPB, nós conseguimos muitas encomendas e parcerias com hotéis da capital”, comentou. Ela é a dona de alguns dos produtos de maior sucesso na feira: açaí na quenga de coco e o brigadeiro de açaí.

Já os alunos do curso Técnico em Eventos Irley Guedes de Lacerda e Bruno Henrique viram na feira uma oportunidade de colocar em prática os conhecimentos que adquiriam na disciplina de Alimentos e Bebidas, através da comercialização sanduíches naturais. “Eu também percebi que faltava uma opção saudável na feira, por isso resolvi vender os lanches”, comentou a aluna.

A feira de economia solidária é formada por cerca de 15 empreendimentos de natureza variada, traz desde artigos de decoração, toalhas e bolsas a brinquedos e gastronomia, de pequenos negócios de empreendedores da capital e de outras cidades do estado.

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