Destaque
“A instituição me deu todas as ferramentas para desbravar o mundo e sempre vai ser um lugar especial para mim”
“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. As palavras de Paulo Freire ilustram bem a trajetória de Marianne Aragão, ex-aluna do curso Técnico em Edificações do campus João Pessoa.
Marianne morou por muitos anos no bairro Valentina de Figueiredo e, na educação básica, foi aluna da Fundação Bradesco. Desde pequena, sonhava em estudar no Instituto Federal da Paraíba, mesmo sabendo que teria que deixar seus colegas e professores, que a acompanhava desde os primeiros anos da vida escolar.
Um tom saudosista, Marianne conta que o IFPB foi para ela a apresentação de um novo mundo, de novos amigos e novas possibilidade de exercer uma profissão. “A minha visão da vida se modificou completamente após ter passado pelo IFPB. A instituição me deu todas as ferramentas para desbravar o mundo e sempre vai ser um lugar especial para mim”.
No IFPB, ela se envolveu em vários os tipos de atividades: fez aula de francês, foi bolsista de pesquisa, apreendeu a fazer programação e até participou de competições na área. Mas foi jogando futebol que ela descobriu o interesse pela área de saúde. “Como uma boa goleira, eu sempre me machucava, deslocava alguma parte do meu corpo. E isso foi me chamando atenção, então, comecei a estudar o movimento do nosso corpo, para que eu conseguisse não me machucar toda vez que fosse jogar. Esse estudo começou a me aproximar da medicina”.
Apesar optar pela área de saúde e não de construção civil, ela reforça que os conhecimentos que adquiriu no curso de Edificações não foram desperdiçados. “Na universidade, eu fui monitora de biossegurança e uma das propostas da biossegurança é criar mapas de risco, uma coisa que aprendi a fazer em Edificações”.
Hoje, do 10º período de medicina, na Universidade Federal da Paraíba, ela confirma que os anos que passou na instituição contribuíram para sua formação como médica. “O IFPB tem uma coisa muito rica que é a diversidade. E uma das maiores riquezas na minha formação foi poder conviver com pessoas, saber abraçar as diferenças, algo fundamental na medicina”.
Comunicação, Cerimonial e Eventos