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Gestores se reúnem para discutir ações de bem-estar e segurança no Campus João Pessoa
Promover momentos de reflexão e discussão para construção coletiva de ações que visam melhorar a convivência e bem-estar da comunidade acadêmica foi a proposta da reunião da Direção Geral com os gestores do IFPB Campus João Pessoa. O encontro aconteceu na manhã dessa terça-feira (18/04) para tratar de questões relacionadas à segurança.
Durante a reunião, o diretor geral professor Ricardo José Ferreira ressaltou que, além do estabelecimento da Comissão de Segurança do campus, a gestão está em constante contato com a Reitoria do IFPB para tratar de questões de segurança. Para isso, foram realizados diálogos com órgãos de segurança pública, como: Polícia Federal, Ministério Público Federal, Polícia Civil; Polícia Militar e Ministério Público do Trabalho.
“Infelizmente, o ambiente escolar tem sido alvo de atos de violência. Precisamos reforçar que a escola deve ser um ambiente de harmonia e de socialização”, frisou o professor Ricardo José Ferreira. “Algumas orientações que recebemos dos órgãos de segurança pública foram que as escolas busquem trabalhar ações que reforcem a necessidade movimentos de paz e encaminhem situações específicas para o acompanhamento dos referidos órgãos, pelos meios apropriados e canais de denúncias”, completou.
Segundo o gestor, instiutições de segurança pública afirmaram que não forma encontradas ameaças reais no estado e, portanto, as escolas devem funcionar dentro da normalidade. O problema relatado pelos órgãos competentes é o compartilhamento de informações e imagens falsas, que visam disseminar o medo. “É importante não veicular esse tipo de fakenews e procurar a comissão de segurança do campus que, junto à gestão, irão direcionar as informações ou denúncias para os órgãos competes, em casos mais complexos”, explicou.
No encontro, os gestores reforçaram a necessidade de melhorar o controle de acesso do Campus, intensificando a necessidade do uso dos crachás. Nesse especto, a gestão tem conversado constantemente com a Reitoria, buscando recursos, tendo em vista que algumas medidas requererem investimento.
Os casos relatados pela comunidade têm passado por uma rotina sistemática de acompanhamento pedagógico e psicopedagógico, seguindo as diretrizes estabelecidas nos documentos institucionais, como as normas didáticas. Ricardo enfatizou que as ações sempre estão pautadas pelo princípio do cuidado com as pessoas, buscando momentos de diálogo.
Os participantes tiveram um momento para discutir e sugerir ações de melhoria da segurança, bem como de combate a violência. A psicóloga educacional, Sylvana Melo, disse que o fenômeno da violência escolar também acontece em situações micro e que passa outros níveis de discussão. “Uma cultura de paz requer que as relações sejam fortalecidas”, afirmou. Sylvana destacou a importância de se estabelecer processo formativos com docentes, como o que vem acontecendo com o projeto "É conversando que a gente se entende".
De acordo o diretor de Desenvolvimento do Ensino, professor Rafael Barros, ações práticas como conversas nas salas de aula para conscientizar sobre atitudes e comportamentos que visam a segurança da comunidade, como o uso do crachá, também tem um papel importante nesse processo.
Já a chefe do Departamento de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Dayse Ayres, lembrou que no país inteiro, as escolas estão enfrentando ameaças e situações de violência e que é fundamental o envolvimento de toda a comunidade nas discussões sobre o tema. “O trabalho deve ser coletivo e focado no diálogo, que é sempre o melhor caminho”, concluiu.
Os representantes dos estudantes Levy Leandro e Ariele (DCE) e João Neto também deram suas contribuições e sugeriram que a comissão de segurança tenha representação discente. O professor Ricardo disse que uma portaria com a indicação dos estudantes que irão compor a Comissão de Segurança do campus já está sendo elaborada.
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