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Egresso do Campus João Pessoa é selecionado em três programas de Mestrado na Europa

Victor Herbert Ferreira de Sousa concluiu em 2022 o curso de Engenharia Elétrica
por publicado: 16/06/2023 12h33 última modificação: 16/06/2023 12h33

A aprovação em um programa de mestrado já é uma grande conquista para quem acabou de concluir a graduação. Mas conseguir ser selecionado em três mestrados e os três serem no exterior é uma grande realização. Foi o que aconteceu com o egresso do curso de Engenharia Elétrica do Campus João Pessoa, Victor Herbert Ferreira de Sousa.

O futuro mestrando concluiu a graduação no final de 2022 e se inscreveu em oito programas de mestrado nas áreas de Engenharia Eletrônica e Sistemas Embarcados em universidades dos EUA e Europa. Foi aceito em três: Lund University, na Suécia; Tampere University, na Finlândia; e EMECS - European Master in Embedded Computing Systems, programa conjunto da União Europeia, que ocorre em mais de um país. Nos dois últimos programas, Victor conseguiu bolsa de estudo.

As aprovações nas universidades estrangeiras são a concretização de um projeto de vida para Victor e, por isso, o engenheiro eletricista contou que ficou muito surpreso com a conquista. “Assim que a ficha caiu, eu fui tomado pela alegria de perceber que minha trajetória havia sido reconhecida e que aquela notícia mudaria o rumo da minha vida”, revelou.

Assim que ingressou no IFPB, no Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio, o ex-aluno começou sua preparação para alcançar o sonho de estudar fora do Brasil. Victor participou e conquistou premiações em competições acadêmicas de Matemática, Física, Astronomia, Programação, dentre outras. Ele também acredita que a participação em projetos de pesquisa desde o Ensino Médio fez a diferença em sua trajetória acadêmica.

“Sou aluno do IFPB desde o Ensino Médio, ter começado cedo foi um grande divisor de águas. Isso ajudou a criar uma maturidade profissional antecipadamente. Participar de grupos de estudos avançados e apresentar artigos em conferências, em nenhuma outra escola teria essas oportunidades que tive no Instituto”, enfatizou.

Do período da graduação, Victor destaca que um dos grandes diferenciais da instituição em relação a outras universidades é o caráter mais intimista, o que torna o contato com os docentes mais fácil e próximo. “Fui orientado por muitos professores, posso dizer que alguns se tornaram até amigos e me incentivaram a correr atrás dos meus sonhos”, afirmou. Essa proximidade ajudou com um dos requisitos para aplicação de inscrição nos programas de pós-graduação estrangeiros que são as cartas de recomendação escritas por professores.Victor Hebert.jpg

Além da análise de currículo e cartas de recomendação, o processo de seleção também exige redações contando a história dos candidatos. Para Victor, os anos de dedicação e planejamento, criaram um sólido plano de fundo acadêmico e aliado a isso, como estava familiarizado com o processo e o storytelling, ele conseguiu transmitir bem sua paixão pela ciência nas redações.

O programa escolhido pelo futuro mestrando foi o EMECS, que vai proporcionar a Victor a possibilidade de estudar em dois países. “Espero, sobretudo, ter experiências, conhecer lugares, pessoas e criar memórias. Imagino que o ambiente deva ajudar bastante nisso”, comentou. Sobre suas expectativas profissionais, Victor deseja em alguns anos trabalhar com pesquisa e desenvolvimento em circuitos digitais e arquitetura de computadores.

Para os estudantes que também nutrem o sonho de fazer pós-graduação no exterior, Victor aconselha que é importante investir desde cedo na vida acadêmica e que o IFPB oferece diversas oportunidades para isso. Uma delas é o envolvimento com pesquisas e participação em grupos que se dedicam a preparar alunos para competições acadêmicas, como o Programa Olímpico de Programação – POP.

“Oportunidades de bolsas em universidades internacionais não são raras e existem programas de mentoria gratuitos como os da BRASA e da Fundação Estudar que podem ajudar os estudantes a aplicar suas inscrições. É preciso planejamento e empenho para chegar lá, mas é totalmente possível fazer pós-graduação no exterior”, frisou.

 

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