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Egressa do ProfEPT conquista Prêmio Romeu Sassaki em evento nacional

Regina Valentim Monteiro recebeu o “Prêmio Romeu Sassaki” durante o 4º Congresso Nacional de Inclusão na Educação Superior e Educação Profissional Tecnológica
por publicado: 29/08/2024 16h29 última modificação: 30/08/2024 14h06

A professora do Campus João Pessoa e egressa do Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), Regina Valentim Monteiro, recebeu o “Prêmio Romeu Sassaki” durante o 4º Congresso Nacional de Inclusão na Educação Superior e Educação Profissional Tecnológica, realizado de 2 a 5 de abril de 2024.

O Prêmio Romeu Sassaki tem como objetivos manter viva a memória de Romeu Sassaki na academia, perpetuando seus ensinamentos sobre ativismo na luta pela inclusão e pelos direitos das pessoas com deficiência na sociedade brasileira. Além disso, o prêmio busca incentivar e fortalecer ações voltadas à promoção da inclusão e acessibilidade nas instituições de educação superior e profissional tecnológica públicas e divulgar iniciativas e boas práticas para a inclusão educacional efetiva das pessoas com deficiência nas universidades brasileiras.

Para o coordenador do ProfEPT, Allysson Macário, o reconhecimento nacional de Regina ao receber o Prêmio Romeu Sassaki marca um momento significativo, destacando seu trabalho excepcional.

“Este prêmio, altamente prestigiado no Brasil, ressalta sua dedicação e contribuição notável ao campo em que atua. Como egressa do PROFEPT, Regina exemplifica a excelência e a qualidade do ensino que o programa oferece, além de reforçar a importância de trabalhos acadêmicos e práticos com impacto real na sociedade. O reconhecimento nacional não só valida os esforços individuais de Regina, mas também eleva a visibilidade e a credibilidade do Programa como uma instituição formadora de profissionais capacitados para fazer a diferença”, destacou Allysson.

docente do ProfEPT Andréa de Lucena Lira, ressaltou que a conquista do prêmio é um grande reconhecimento da dedicação, seriedade e compromisso de Regina Valentim com a pesquisa desenvolvida como egressa do Mestrado ProfEPT e como profissional responsável e defensora da temática inclusiva.

"O prêmio reflete a contribuição significativa da pesquisa de Regina para a inclusão e acessibilidade na educação brasileira. Seu trabalho na promoção da igualdade de oportunidades por meio da acessibilidade metodológica é um exemplo de excelência. Receber o 1º lugar no Prêmio Sassaki na área de Ensino, Avaliação e Práticas Educacionais Inclusivas confirma que seus esforços estão sendo valorizados e reconhecidos pela comunidade acadêmica e pelos profissionais envolvidos na pesquisa", afirma Andrea.

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A premiação foi recebida com grata surpresa tanto por Regina quanto pela professora Deyse Correia, sua orientadora no ProfEPT. Deyse explicou que o projeto de Regina foi elaborado durante seu mestrado profissional no ProfEPT, no qual é exigida uma aplicação prática e um produto educacional. Ela destacou ainda que, na fase de projeto, o trabalho já havia sido reconhecido como o melhor trabalho da pós-graduação das ciências humanas no Simpif de 2021. Após a defesa da dissertação, Regina e Deyse elaboraram um artigo com reflexões derivadas da aplicação do produto educacional e o inscreveram no 4º Congresso Nacional de Inclusão na Educação Superior e Educação Profissional e Tecnológica, ocorrido em Natal em 2024. Lá, foram escolhidos como o melhor trabalho da área de Ensino, Avaliação e Práticas Educacionais Inclusivas.

“Foi uma emoção enorme, uma surpresa. A gente entende a qualidade do trabalho e do curso organizado para a formação de professores de química para o ensino com acessibilidade metodológica para surdos, uma experiência educativa inovadora, mas admito que não esperávamos ser celebrados no topo das produções entre todos os inscritos do Brasil. Então, eu parabenizo muito Regina pela ideia, pela construção e pela repercussão. Todo mérito a ela, que dedica sua vida profissional à qualidade da inclusão dos estudantes surdos”, destacou Deyse.

"Recebi o prêmio como uma confirmação da qualidade das pesquisas e dos produtos educacionais desenvolvidos no ProfEPT do IFPB. Para mim, tanto como docente de Libras na Licenciatura em Química quanto como aluna do ProfEPT, o prêmio representa o reconhecimento da produção técnica do IFPB, especialmente na formação de docentes qualificados para ensinar alunos com deficiências, particularmente estudantes surdos, atendendo a uma necessidade urgente”, comentou Regina.

Iris Souto Maior - jornalista do IFPB