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Assistentes Sociais debatem atuação em meio a pandemia
Desde que iniciou a paralisação dos serviços presenciais no IFPB, uma das categorias que teve de se adaptar rapidamente para atender ao público foi a da Assistência Social. Isso porque a maioria dos campi estavam com processo seletivo para os programas de assistência estudantil. Como a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) decidiu pela manutenção do pagamento dos benefícios, as assistentes sociais dos campi e Reitoria se adaptaram para que os resultados pendentes fossem divulgados e os auxílios continuassem a ser pagos. Algumas etapas que exigiam visitas domiciliares e entrevistas presenciais foram retiradas e muito serviço foi feito a distância.
Para discutir essas e outras necessárias adaptações nesse e em outros serviços prestados pelos profissionais, a PRAE está se reunindo a cada 15 dias com os assistentes sociais para alinhar ações e estratégias. A primeira reunião foi realizada em 28 de maio com o reitor da PRAE, Manoel Macedo, a coordenadora da Assistência Estudantil, Gillyane Lynday Gomes, a Coordenadora de Apoio Financeiro à Assistência Estudantil, Ionara da Nóbrega Amâncio, e assistentes sociais dos campi, e Anna Clara Feliciano. Em 3 de junho, outra reunião virtual também foi realizada via Google Meet.
Conforme destaca Ionara Amâncio, a intenção das reuniões quinzenais é tentar alinhar práticas dos campi e unificar ações com orientação da Reitoria. Esse ano de 2020 já estava sendo marcado por mudanças principalmente na área de assistência estudantil porque os diferentes auxílios (como alimentação, moradia e transporte) passaram a ser unificados na Bolsa Permanência, com a utilização do Índice de Vulnerabilidade Social. Nesse período, 3615 estudantes do IFPB recebem auxílio.
Outra questão discutida pelos assistentes sociais dos campi do IFPB foi a nova forma de atendimento aos estudantes já que não há mais a presença física no campus nesse período de isolamento social. Os profissionais sociabilizaram as soluções encontradas até o momento, como o atendimento via WhatsApp, e-mail e até o uso de conta no Instagram chegou a ser cogitado na busca de uma outra forma de interlocução.
Alterações nos editais dos Programas de Apoio a Permanência do Estudante também estão sendo estudadas pelas equipes para encontrar o modo mais fácil de integrar o discente nesse período em que o contato é por Tecnologias de Comunicação e Informação. A preocupação é devido a dificuldade que os estudantes poderiam encontrar para conseguir as documentações necessárias nessa fase em que diversos órgãos também estão fechados ou com o atendimento presencial alterado para evitar a disseminação do covid-19.