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Maratona de inovação tem professor do IFPB como mentor

Docente do Campus Picuí orienta equipes no Innovathon Brasil 2020, evento mundial sobre sustentabilidade nos oceanos
por Ana Carolina Abiahy publicado: 01/07/2020 17h36 última modificação: 01/07/2020 17h36

Uma maratona mundial de soluções inovadoras para a sustentabilidade dos oceanos está com sua etapa brasileira acontecendo e tem um professor do Instituto Federal da Paraíba como mentor das equipes. Alberto Gustavo Paashaus Junior, docente do Campus Picuí do IFPB, é um dos mentores da Innovathon Brasil 2020, evento criado pelo CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produtos) de Portugal, em conjunto com a Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é encontrar soluções técnicas e operacionais criativas e viáveis para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Cada país tem sua etapa e os vencedores se credenciam para a final mundial promovida pelo CEiiA e o Pacto Global das Nações Unidas. A etapa brasileira começou em 27 de junho e vai até 4 de julho. O tema desse ano é a qualidade de vida, produtividade e melhoria da sustentabilidade dos oceanos, convergentes com o Reboot the Ocean Challenge. No Brasil, a Mauá Ventures e a NSC são os organizadores do evento. As equipes são formadas por estudantes de graduação, com quatro a seis integrantes.

Devido a pandemia, todo o evento está sendo realizado online. São 22 equipes e o desafio de Alberto Gustavo e dos demais mentores é encontrar os melhores modelos de negócios inovadores nessa temática ambiental. Alberto Gustavo é professor da área de Gestão de Negócios e já foi pesquisador convidado do Núcleo Estruturante de Políticas de Inovação da Setec/MEC.  

Alberto explica que as equipes ficaram dois dias internados desenvolvendo a solução e finalizando com um vídeo-apresentação. A fase agora é a de análise para definir as cinco melhores soluções que podem participar da Innovathon Mundial, em Portugual, que foi adiada, provavelmente para junho de 2021.

“Fui mentor na área de negócios e tinha uma equipe apadrinhada, que foi do curso de Oceanografia da UFPE, mas era chamado para dar consultoria em qualquer outra equipe em modelo de negócios. Existiam consultores específicos para a área ambiental, outros para a “venda” da solução. Esse é o modelo, bem interdisciplinar”, explicou Alberto. Segundo ele, as equipes também eram de cursos de diversas áreas, o que provocou um diálogo interessante, mostrando como a solução na área ambiental depende do engajamento de múltiplos setores.

O professor explica que essa foi a primeira versão do evento feita totalmente online. Na avaliação de Alberto, o modelo funciona perfeitamente para estimular nos estudantes a potencialidade empreendedora. “Toda a estrutura tecnológica funcionou perfeitamente, apesar de ser bem cansativo. Tinham ideias muito boas pra controle de lixo e esgoto despejados no mar, de controle seguro para embarcações. Sobre diminuição de resíduos sólidos, de controle ambiental. E além disso, é um aprendizado para muitos estudantes que só tinham uma visão acadêmica para encontrar novos posicionamentos sobre a inovação, o mercado, e os modelos de negócios e uma forma de desenvolver as soluções inovadoras encontradas, já que entre os mentores há muita gente do mercado”, comentou o docente do IFPB Picuí.

Texto: Ana Carolina Abiahy – jornalista do IFPB / Foto: Alberto Paashaus

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