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I Reunião dos Napnes proposta pela PRAE fortalece profissionais
A I Reunião dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napnes) mostrou que as equipes tinham muita experiência a compartilhar. Esse foi o clima do evento proposto pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) que durou toda a manhã e tarde dessa segunda.
A Coordenadora de Ações Inclusivas da Prae, Larissa Cossetti Caju, comemorou a ampla participação dos profissionais. Foram convidados representantes de todos os campi do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba. Segundo Larissa, ficou patente que todos querem colaborar em ações conjuntas para o fortalecimento do atendimento aos estudantes com deficiência que são quase 300.
A Coordenadora do Napne do Campus João Pessoa, Valéria Marques, foi escolhida a representante dos Núcleos para a Comissão de Reformulação da Política de Assistência Estudantil do IFPB. Ela fez uma apresentação no evento onde mostrou a gama de múltiplas deficiências, síndromes e transtornos existentes e que por isso as instituições têm que lutar para lidar com a assistência adequada a cada tipo de situação. “Somos os principais articuladores dessa legislação que garante o atendimento especializado para que o estudante consiga fazer o curso em igualdade de oportunidades, precisamos nos apropriar da lei e buscar os modos de efetiva-la, sempre em parceria porque o estudante PNE não é do Napne, é do IFPB”, frisou Valéria.
O pró-reitor de Assuntos Estudantis, Manoel Macedo, destacou o quanto era necessário um encontro dessa natureza. “É um setor imprescindível para se pensar a inclusão, sem eles não teremos como conduzir essa política estudantil. O primeiro encontro foi importante porque foi ilustrativo para entender quais as necessidades de cada campus. A PRAE pretende agir como um catalisador para apoiar onde há lacunas”, declarou o professor Macedo.
O intérprete de Libras do Campus Cabedelo, Nemuel Lima, apresentou no evento o projeto que pretende criar um ambiente virtual interativo voltado para a comunidade surda. Há estudantes de Design Gráfico de Cabedelo e de Sistemas para Internet de João Pessoa atuando na iniciativa que pretende trazer os conteúdos curriculares com tecnologia assistida muito variada.
Além das apresentações, a reunião foi interativa onde todos os membros se sentiram a vontade para compartilhar experiências e desafios, com muitas perspectivas de amadurecimento de ações para o futuro. “Daqui a cinco anos espero que tenhamos mais servidores com deficiência discutindo essas políticas”, frisou Sidney Andrade, técnico administrativo que é cego e trabalha no Napne de Campina Grande.
Ana Carolina Abiahy – jornalista do IFPB