Após a reunião com os estudantes do Campus João Pessoa, chegou a vez da audiência com os servidores. O momento teve início com a prestação de contas das demandas estabelecidas nas últimas jornadas por parte da direção geral.

A pauta de discussões voltadas para os servidores, escolhida de forma coletiva pelo segmento, foi voltada para os seguintes pontos:

Melhorar a infraestrutura (estacionamento, acessibilidade arquitetônica, construção de laboratórios de informática); regulamentar a jornada de 30 horas para os técnicos administrativos; implantar o controle de frequência dos docentes nos moldes do IFRN; investir na qualificação dos TAs; esclarecer por que os cursos técnicos integrados são ofertados em três anos na maioria dos outros institutos e resolver o problema da evasão escolar nos cursos técnicos e superiores.

A diretora de administração, Cleidenédia Oliveira, lembrou de algumas ações que já foram postas em prática como a atualização na estrutura elétrica, hidráulica, climatização das salas de aula, adequação dos espaços para atender a legislação da acessibilidade. “Por conta do limite orçamentário tivemos que optar por algumas prioridades”, disse a diretora.

O Diretor Geral, Neilor César, falou da necessidade de configuração de um plano diretor com o apoio da reitoria que poderá nortear onde se está e onde se quer ir, balizando as ações futuras.

O Reitor Nicácio Lopes destacou a perspectiva expansionista do campus e do esforço que a administração local tem feito no sentido de pensar a reconfiguração arquitetônica dos espaços. “É um paradoxo porque o campus cresce na oferta de vagas e paradoxalmente há um encolhimento no orçamento de todo instituto o que reverbera na administração do campus”, disse o reitor.

Todas as discussões foram expostas e contaram com expressiva participação da comunidade de técnico-administrativos e docentes. Ao final da audiência a equipe da reitoria itinerante irá avaliar as demandas e dividir as tarefas estabelecendo prazos para que sejam solucionados os problemas.

Nicácio Lopes ratificou que o programa não tem a intenção utópica de solucionar todos os problemas “A nossa busca incessante é estabelecer uma relação dialógica contínua, estabelecendo uma gestão caracterizada na troca de experiências para que nossos segmentos se sintam partícipes e corresponsáveis pela construção de uma instituição fortalecida em sua missão”, finalizou.

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