As instituições de ensino superior vêm enfrentando uma grave crise econômica, refletida no corte orçamentário. Pelo menos essa é a realidade vivenciada no Instituto Federal da Paraíba (IFPB).

Mas, afinal de contas qual tem sido o caminho seguido pelo IFPB na superação de tal crise? Que medidas estão sendo tomadas para equilibrar os investimentos e aumentar a produtividade na Instituição?

No IFPB, o reitor Nicácio Lopes vem superando esse impasse ora efetuando cortes, ora flexibilizando investimentos para que o canteiro de obras em construção continue fluindo sem parar e a manutenção dos Campi em funcionamento encontre o curso desejável para esses tempos de crise.

Na última quinta-feira, dia 08, o reitor iniciou a revitalização do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia de Alimentos e dos Cursos Técnicos em Agroindústria, autorizando investimento de R$ 100 mil para manutenção e compra de equipamentos, bem como capacitação de servidores da área no uso adequados de novas tecnologias.

O anúncio ocorreu após uma visita guiada pela coordenadora do Curso Superior de Tecnologia de Alimentos, Dalany Menezes Oliveira. O reitor foi sensível ao apelo dos estudantes, professores e técnicos das respectivas áreas.

Durante todo o percurso da visita, Dalany e profissionais da área foram unânimes em afirmar que os avanços da ciência e da tecnologia, a falta de alguns equipamentos, a ausência de manutenção das máquinas existentes nos laboratórios, em associação com as estruturas físicas danificadas pelo tempo, tendem a prejudicar ainda mais o bom andamento das aulas práticas no Campus.

O reitor Nicácio Lopes agiu com sensibilidade e franqueza ao diagnosticar que o setor só havia recebido recursos específicos de investimento há mais de 20 anos. Constatou também, que por um bom tempo a área foi autossuficiente na produção/processamento de cereais, leites e derivados, frutas e hortaliças, carnes e pescados.

Como o repasse orçamentário do governo federal se tornou uma incógnita entre a falta e seus constantes cortes, cabe aos gestores minimizarem o impacto apelando para outras fontes como emendas parlamentares.

Foi nesse quesito que o reitor Nicácio encontrou uma saída para tornar mais dignas as aulas ministradas nos laboratórios de cereais, leites e derivados, frutas e hortaliças, carnes e pescados, físico-química, microbiologia e sensorial.

“Não podemos cruzar os braços e esperar o fim da crise econômica e social. Vamos autorizar o contingenciamento de recursos para contemplar essa necessidade específica de uma área que tem se destacado ao longo de sua história pelos parâmetros: mérito e desempenho", concluiu o reitor Nicácio Lopes ao categorizar que os Cursos Superiores de Tecnologia de Alimentos e dos Técnicos em Agroindústria devem guiar-se pelos seus distintivos de auto-suficientes  no processamento de leite e derivados.

O reitor Nicácio Lopes ao tomar conhecimento da baixa auto-estima dos servidores e alunos do Curso Superior de Tecnologia de Alimentos e dos Cursos Técnicos em Agroindústria, tomou medidas de saneamento para combater as ameaças a segurança dos estudantes e dos profissionais que atuam nos sete laboratórios visitados pelo reitor.

"Esperamos que esses investimentos possam ajudar o Campus Sousa, por meio do Curso Superior de Tecnologia de Alimentos e dos Cursos Técnicos em Agroindústria, realimentar os seus sonhos e projetos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão", finalizou o reitor Nicácio Lopes.

• Filipe Donner – Diretor-Geral de Comunicação e Marketing do IFPB