Quem acompanhou a solenidade de inauguração do Bloco de Ambientes dos Professores no Campus Campina Grande ou leu, neste Portal, a matéria do jornalista Ernani Baracho, percebeu o grau de identificação da comunidade acadêmica com o bem estar social e profissional daquela unidade de ensino da Rainha da Borborema.

O estudante Matheus Monteiro vai ao microfone, diante de um auditório lotado, expressa sua gratidão aos gestores, fala do seu prazer em fazer parte da história recente do IFPB, mostrando-se feliz e orgulhoso com o andamento dos trabalhos.

Esta espontaneidade só acontece quando há motivação nas pessoas e a instituição evolui em todos os aspectos, incluindo a humanização. Mas, nem sempre as instituições de ensino superior no Brasil levam isso em conta.

Lamentavelmente, algumas instituições tratam os humanos como máquinas, sem motivação, as atividades são realizadas com envolvimento intelectual mínimo, de forma mecanizada e as equipes parecem cumprir suas jornadas como fazem os jogadores nos clubes de futebol que entram em campo para cumprir tabela.

Manter uma comunidade de 2,5 mil servidores (professores e técnicos) e de aproximadamente 30 mil estudantes mobilizada e satisfeita com a vida profissional e acadêmica não é tarefa fácil. O reitor Nicácio Lopes falou das noites de insônia, da busca incessante em manter todas as frentes de trabalho no IFPB em pleno funcionamento. Como foi o caso do canteiro de obras que ao longo dos últimos três anos e meio não parou.

O reitor e o estudante falaram a mesma linguagem frente ao cenário adverso que o país atravessa. Em três anos e meio de gestão, “o IFPB não se mostrou vulnerável à crise”. Pelo contrário, a Instituição derrubou o muro das lamentações e alimentou-se do desafio, irremediável, de fazer mais, com menos. Eis, o distintivo da gestão que trabalha, trabalha e trabalha em equipe com criatividade e muita dedicação.

Focado em um cenário cada vez mais exigente, o IFPB vem dedicando atenção efetiva à formação e desenvolvimento de suas equipes, dando condições plenas para que elas cresçam, integralmente tanto no âmbito da Reitoria quanto nos Campi.

Um ambiente agradável, verde, limpo e transparente parece ser o significado mais simbólico sugerido na análise do professor Marcelo Portela ao destacar o poder criativo do Campus Campina Grande no empreendimento do bloco dos professores. Uma referência na Rede Federal.

Talvez por esse motivo o deputado federal Luiz Couto, a secretária da Casa Civil do Governo do Estado Ana Claudia Vital do Rêgo e o vereador de Campina Grande Lucas Ribeiro deixaram os seus afazeres para vir aplaudir os feitos da gestão e conferir os bons fluidos nos corredores do Instituto Federal da Paraíba.

Essa sinergia, aliada ao esforço dos gestores, dos parceiros e da comunidade acadêmica, soma para o engrandecimento do IFPB. O Campus Campina Grande, que no passado despertou curiosidade com seu formato arquitetônico, predominantemente, de formas octogonais, hoje, mais se parece com uma obra de arte cheia de figuras humanas e geométricas.

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Filipe Donner – Jornalista e Diretor Geral de Comunicação e Marketing do IFPB