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IFPB registra aumento no número de pedidos de patentes em 2017
O Instituto Federal da Paraíba registrou um aumento no número de pedidos de patentes junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Em 2017 foram solicitadas 20 patentes enquanto nos anos de 2013 a 2016 foram 16 pedidos.
Para o Diretor de Inovação Tecnológica do IFPB, Maxwell Amaral, esse número é bastante significativo para o instituto, tendo em vista as recentes criações e estruturação dos setores de inovação na Reitoria e Campi. O professor Maxwell destaca que esse incremento é fruto da disseminação da cultura da inovação que vem sendo praticada pela reitoria junto aos campi através de constantes visitas e diálogos com os pesquisadores e comunidade acadêmica.
“O estabelecimento de parcerias público-privadas mais estreitas e proveitosas para a nossa Instituição e o aumento da produção científica no IFPB, baseada na pesquisa útil à sociedade, aplicada a resolução de problemas do nosso cotidiano e melhoria de processos e produtos já existentes, potencializam a nossa marca, criando uma espécie de vitrine onde o setor produtivo poderá se beneficiar, explorando nossas criações e, em contrapartida, gerando receita financeira e econômica para o IFPB”, destacou o Diretor Maxwell.
A Pró-Reitora de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Francilda Araújo, comemorou o feito e lembrou que as ações voltadas para a inovação tecnológica e valorização da propriedade intelectual são metas estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional. O IFPB ultrapassou a meta em quantidade de ativos de propriedade intelectual criados e transferências de tecnologias realizadas.
A Paraíba é o segundo estado do Nordeste e o 8º do Brasil no ranking dos pedidos de patentes junto ao INPI, aumentando de 42, em 2014, para 203 solicitações, no ano de 2017. O diretor Maxwell ressaltou o trabalho do campus João Pessoa, que foi o responsável por 9 dos 20 pedidos de patentes do IFPB. “No entanto, é importante destacar também os outros 11 pedidos que vieram dos outros campi, representando a interiorização da cultura da inovação”, comentou.
“Somos um NIT novo e o nosso objetivo é nos fortalecer ainda mais. Há muito pesquisador com ideia guardada passível de patente. Nosso plano é incentivar essas pessoas a iniciar o processo de patenteamento”, disse Maxwell ao enfatizar que é necessário que o trabalho preencha alguns pré-requisitos para que seja patenteável: ser uma ideia inovadora, ter utilidade e ser industrializável. “A DIT auxilia na redação do documento da patente e em todo o processo de depósito da invenção junto ao INPI”.
Todas as tecnologias desenvolvidas pelo IFPB (invenções, marcas e programas de computador) com pedidos de patentes estão disponíveis para acesso ao público na plataforma Vitrine Tecnológica, desenvolvida pela PRPIPG. Acesse aqui.