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Tutor do PET Química completa tempo máximo no programa
Em meio à solenidade de certificação dos alunos do curso de Quim Braille, atividade ministrada pelo Programa Educação Tutorial (PET) em Química, o professor Jailson Machado observava satisfeito o semblante dos alunos, esperançosos com um futuro promissor. Aquela sexta-feira (06) era um dia especial, não só para os estudantes, como também para o professor que está prestes a encerrar suas atividades após 6 anos a frente do PET Química.
Decidido a contribuir com a melhoria do ensino aprendizagem dos alunos e com a formação de futuros professores, Jailson Machado, em 2012, se submeteu a seleção de tutor do programa. "Uma experiência enriquecedora e única", definiu o docente que viu no PET uma forma de não só aprimorar sua carreira enquanto professor, mas também de motivar os alunos e mudar o olhar deles diante da química.
“Ao assumir o compromisso de estar à frente do PET em 2012, eu vislumbrei a possibilidade real e concreta de contribuir na formação dos estudantes, no seu conhecimento científico, através das atividades de pesquisas, de extensão e de ensino, que por sua vez acabam ajudando na formação integral do futuro docente de química”, disse o Professor Jailson Machado, que está completando o tempo máximo permitido ao tutor do programa.
O PET é um programa que visa desenvolver ações que promovam uma formação ampla e de qualidade aos estudantes envolvidos no programa, por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, possibilitando a troca de saberes entre a sociedade e o meio acadêmico. Os membros do PET possuem um tempo máximo de vínculo que é de 6 anos para o tutor e do 2º ao último período da graduação para os estudantes.
No IFPB, o PET Química desenvolve 5 atividades de ensino, 5 de pesquisa e 5 de extensão. “São atividades como o curso de Quim Braille, curso de Introdução ao Laboratório de Química, Show da Química, Caderno de Química, Curso de Química para o Ensino Médio e outras. O PET tem a obrigação de trabalhar com a tríade ensino, pesquisa e extensão”, explicou o Professor Jailson. "Fazemos o acompanhamento do aluno desde o seu ingresso no curso até a sua conclusão e observamos a melhoria do seu desempenho. Isso diminui a retenção e incentiva o aluno a continuar no curso, minimizando a evasão. Caso ele seja reprovado em alguma disciplina, é desligado do Programa", observa o professor.
No âmbito da pesquisa, os bolsistas são incentivados a publicar artigos em revistas científicas e participar de congressos. “Os estudantes contam com o apoio do laboratório de nanotecnologia para auxiliar na execução de projetos. Para 2018 temos cinco projetos em andamento nas áreas de tratamento de resíduos, fotocatálise, fotoproteção e outros”, afirmou Jailson.
Cumprida a missão de tutoria, Jailson que é doutor em química, se dedicará as atividades do laboratório de Nanotecnologia, onde exerce a função de coordenador e também ministrará aulas na pós-graduação como professor colaborador da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), programa vinculado à UFPB, além de se dedicar às aulas do curso de licenciatura em química do campus João Pessoa.