As comunidades acadêmicas dos Campi Santa Luzia e Soledade tiveram motivos de sobra para comemorar a realização da primeira audiência pública do Programa Reitoria Itinerante em suas respectivas unidades de ensino.

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É que neste dia 12 de dezembro, data da realização dos encontros da equipe gestora do IFPB com os estudantes, os professores e os técnico-administrativos aconteceu no dia em que o reitor Nicácio Lopes completou mais um ano de idade.

Por isso não faltou agradecimentos, apertos de mão, abraços, declarações de felicidade e de contentamento com a realização do evento e a disposição do professor Nicácio que mais uma vez deixa o conforto do seu gabinete na capital para visitar os campi no interior.

O sentimento de fazer parte do universo de servidores e estudantes do IFPB deu a tônica dos diálogos nas audiências mediadas pelo reitor Nicácio Lopes. O encontro em Santa Luzia aconteceu na sede provisória do Campus. Logo após a audiência o gestor concedeu entrevista à imprensa local. No discurso de encerramento da jornada ele enalteceu a missão do Programa Reitoria Itinienrante e ressaltou o ineditismo do evento nos campi Santa Luzia e Soledade.

“O Programa Reitoria Itinerante tem cumprido com o seu papel de disseminar o processo participativo, o compartilhamento, as decisões, o estreitamento das relações da reitoria com as unidades de ensino, o protagonismo da nossa comunidade em opinar, sugerir, participar com efetividade, a transparência pública, instrumento também de planejamento, enfim, neste evento tivemos a oportunidade de constatar que o Programa está cada dia mais aperfeiçoado e consequentemente amadurecido”.

Em Santa Luzia, o diretor substituto do Campus Felipe Batista de Sá enalteceu o trabalho socioeducacional, político e cultural do Programa Reitoria Itinerante. Ele afirmou que não são apenas as decisões encaminhadas durante o evento que fazem a felicidade da comunidade acadêmica, mas a humanização cada vez mais forte no âmbito da instituição.

“A política institucional do Programa Reitoria Itinerante tem um valor imensurável. Nós aqui do Campus Santa Luzia vivenciamos a nossa primeira audiência, oportunidade em que nossos servidores e alunos colocaram em pauta todas as nossas necessidades de pessoal e de infraestrutura, levando-as ao conhecimento da reitoria”, declarou Felipe.

Para além dos resultados visíveis do evento, o gestor do Campus Santa Luzia acrescenta que o contato direto com o reitor e a equipe gestora da Reitoria possibilita além da resoluitividade outros benefícios intangíveis como humanização do campus, fraternidade entre os servidores, e a paz comum que “enche nossas vidas enquanto membros de uma mesma comunidade”, complementa.

Emanuel Marinho de Medeiros aluno do Curso Técnico em Informática, representante de classe, destacou a importância da conversa presencial com o reitor e o fato de poder externar os problemas do campus em nome dos seus colegas. “Aqui nós não temos intercessores, o nosso mediador é o próprio reitor do IFPB, professor Nicácio, que nos ouve, pacientemente, e com sua sensibilidade mantém esse diálogo conosco encontrando saída para as nossas demandas aqui no Campus Santa Luzia”,

Reitoria Itinerante em Soledade

O Campus Soledade do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) que, também, recebeu pela primeira vez, na tarde desta quarta-feira (12), a equipe do Programa Reitoria Itinerante fechou a jornada bem singular. O reitor Nicácio Lopes e sua equipe gestora debateram temas de interesse dos servidores e discentes, ouviram demandas e apresentaram soluções para as reivindicações do campus. A audiência aconteceu na Câmara de Vereadores e a equipe foi recebida pelo diretor-geral do campus, Adriano Ferreira de Melo, que fez uma explanação das ações desenvolvidas no ensino, pesquisa e extensão.

O reitor Nicácio Lopes afirmou que  mesmo sendo um campus em consolidação a direção e servidores vêm realizando um excelente trabalho inserindo o IFPB no território do município de Soledade. “Vocês estão fazendo história em pouco tempo de funcionamento e a prova é a quantidade de inscritos para o Curso Subsequente de Informática no próximo ano”, destacou o reitor. São oferecidas 30 vagas para o turno noturno e a concorrência chegou a cinco candidatos por vaga. As atividades no Campus Soledade começaram no ano 2014.

As reivindicações apresentadas foram ampliação do quadro de servidores; melhoria na estrutura do prédio (faltam laboratórios de informática, espaço de vivência para alunos e servidores); agilidade no pagamento das bolsas de assistência estudantil do Curso Subsequente de Informática e do Programa Mediotec; melhoria na comunicação com as pró-reitorias e prioridade nos processos de prestações de serviços para limpeza, vigilância e recepcionista quando da mudança para a nova sede do campus.

O reitor Nicácio Lopes disse que o problema no quadro de servidores será resolvido com a realização do concurso público previsto para o início do próximo ano. “Até o final do mês de dezembro deste ano estaremos lançando dois editais com mais de 100 vagas para professores e 40 vagas de técnicos-administrativos e o campus Soledade será contemplado com códigos de vagas”, explicou o reitor.  Hoje são apenas cinco professores (quatro substitutos e um efetivo) e três técnicos - administrativos.

O campus oferece atualmente o Curso Técnico Subsequente em Informática com turmas regulares nos turnos vespertino e noturno, cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e do Mediotec – ensino à distância em parceria com o Governo do Estado. Ele também disse que as demais reivindicações serão atendidas.

Para o estudante do Curso Subsequente de Informática, Milton Ribeiro de Souza, que participou da audiência na Câmara Municipal, a presença da Reitoria Itinerante no Campus Soledade é de grande importância para esclarecer dúvidas dos professores e discentes. “Proporciona um diálogo em prol de melhorias para o desenvolvimento da educação na região de Soledade”, acrescentou o discente Milton Ribeiro.

Após a audiência a equipe visitou a reforma do prédio onde vai funcionar o Campus Soledade no próximo ano, no espaço do Projeto Cooperar, às margens na BR-230.

*Texto: Filipe Donner e Claudeci Ribeiro