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Membros da Rede de Combate ao Assédio reúnem-se no IFPB
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) reuniu-se com os Membros da Rede de Combate ao Assédio do IFPB nesta sexta-feira (19), no Auditório da Casa Rosada, Reitoria do IFPB. O evento que teve a participação do reitor, Nicácio Lopes, foi aberto pela coordenadora de Ações Inclusivas, Larissa Cossetti; o pró-reitor de assuntos estudantis, Manoel Macedo e pela pró-reitora de extensão Cleidenédia Morais.
A reunião foi dividida em duas etapas. Durante o período da manhã, o grupo apreciou a minuta dos procedimentos relativos aos atendimentos realizados pelos núcleos locais de combate ao assédio. O período da tarde foi reservado à capacitação dos membros da Rede. Após retorno do intervalo do almoço, a psicóloga Magdeliny Albuquerque, ministrou a palestra “O acolhimento aos estudantes em casos de discriminação, preconceito e assédio”, em seguida, o servidor Agnaldo Tejo deu uma aula sobre processo administrativo e sindicância.
De acordo com Larissa, a “Rede de Combate ao Assédio” foi criada pela PRAE, com o objetivo de prevenir casos de assédio nas dependências do IFPB e acompanhar e encaminhar, casos que já tenham acontecido. o grupo é composto por docentes, discentes e técnico-administrativos.
O pró-reitor de assuntos estudantis, Manoel Macedo, disse que a reunião de hoje é um passo importante para a consolidação da Rede. “As discussões tendem a fortalecer a participação dos núcleos, capacitar os membros para ter uma atuação cada vez mais fortalecida”. Macedo ressalta ainda a importância do trabalho que está sendo desenvolvido. “A rede é uma construção necessária, em função de algumas situações que não são específicas do IFPB, mas que vem ocorrendo na Instituição e na sociedade. Casos de constrangimento e de assédio, sob motivações diversas e de dimensões plurais. Como uma Instituição de educação, nós precisávamos fazer um enfrentamento a esses comportamentos, a essas posturas, por meio da educação”, afirma.
O reitor Nicácio Lopes considera a prática de assédio “um atentado à dignidade da condição humana”. Para ele, a rede deve ser uma malha de proteção, cujo foco central é o estudante, mas, que também se estende aos professores. “Toda e qualquer prática de assédio: sexual, étnico, moral, político, ideológico será institucionalmente combatida. É preciso cuidar bem das pessoas”, conclui.
Iris Souto Maior - Jornalista do IFPB