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Programa Jovem Aprendiz ofertado pelo IFPB muda trajetória de aluna em Pedras de Fogo
Alcançar o primeiro emprego é o sonho de qualquer estudante ao se formar. Quando o primeiro trabalho efetivo chega ainda antes da formatura, a alegria é duplicada. É assim que a estudante Raquel Bordes do curso técnico em informática do Campus Pedras de Fogo vem se sentindo há dois meses quando foi contratada de forma efetiva pela empresa em que atua.
Com apenas 21 anos, Raquel foi a primeira aluna contratada pelo programa Jovem Aprendiz após o IFPB se cadastrar como instituição formadora. Foi aí que sua realidade começou a mudar. Em março de 2020 ela foi encaminhada para trabalhar na empresa Tubo Tec Nordeste. Por causa da pandemia, a estudante teve seu contrato suspenso. “Achei que ia dá tudo errado. Mas quatro meses depois as coisas foram melhorando”.
Ela afirma que começou na empresa na área de suporte de informática. Quando o contrato se encerrou, em fevereiro de 2021, foi concedida uma extensão de mais 3 meses. Nesse tempo a empresa foi comprada por uma multinacional a Sonoco Tubos e Cones e então a estudante foi contratada de forma efetiva.
“Fiquei emocionada. A pessoa iniciar a carreira em uma grande empresa é um sonho de qualquer jovem e mais numa crise. Numa pandemia eu consegui essa oportunidade. Foi incrível mesmo!”, comemorou Raquel, ao comentar sobre o papel preponderante que o IFPB a proporcionou. “O IFPB mudou minha vida. Não tenho como dizer a dimensão dessa oportunidade que o instituto me deu com o jovem aprendiz. Espero que esse programa cresca e dê oportunidade para outros jovens também”, disse.
O IFPB iniciou o cadastramento junto ao programa ainda no início de 2020, mas com a pandemia o trabalho foi interrompido e retornou este ano. De acordo com a Coordenadora de Estágio da Reitoria Glauciene Santana todos os campi foram cadastrados para participarem do programa junto ao Ministério da Economia. Alguns ainda aguardam validação. “Esta é uma ação sistêmica que inclui todos os campi e cursos técnicos e posteriormente existe a chance de alguns cursos FIC pertencerem ao programa também”, informou Glauciene.
Com o cadastro, o IFPB passa a ser instituição formadora. Os campi de Cabedelo, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Esperança, Guarabira, Monteiro, Picuí, Princesa Isabel, Santa Rita, Sousa e Reitoria já tiveram sua validação junto ao ministério. “A partir da validação dos cursos no Ministério, toda empresa que possua cota de Jovem Aprendiz poderá contratar o discente do IFPB. Cadastramos até agora um total de 45 cursos. A medida que o ministério for validando os demais campi, vamos cadastrando seus cursos”.
O Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP) já possui um módulo para o acompanhamento das ações do programa. “Esse sistema permitirá ao IFPB acompanhar os contratos e gerar os convênios”, complementou Glauciene, apostando num aumento de mais de 60% das oportunidades aos alunos.
Para o Diretor Geral do Campus Pedras de Fogo Frederico Campos, essa ação mostra que o IFPB vem cumprindo sua função social em fazer com que os alunos se capacitem e tenham condições de entrar no mercado de trabalho. “Ficamos muito felizes em ter uma aluna nossa pioneira no programa e que conseguiu se encaixar na empresa, primeiramente na função de jovem aprendiz e depois contratada de forma efetiva, pela sua competência e dedicação”. O Campus Pedras de Fogo, pioneiro no programa, já teve três alunos participantes do Jovem Aprendiz.
O Programa é regulamentado pela Lei de Aprendizagem Nº 10.097/2000, ampliada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005 que determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação profissional.
Confira, no vídeo abaixo, um pouco mais da trajetória de Raquel Borges no Programa Jovem Aprendiz IFPB.