O Instituto Federal da Paraíba está planejando uma parceria internacional com instituições de Guiné-Bissau. Na sexta-feira, foi realizada uma primeira reunião oficial (virtual) organizada pela Assessoria de Relações Internacionais e Institucionais (Arinter) do IFPB com a direção do Instituto Superior Politécnico São João Bosco e o Instituto Nacional de Formação Técnica  e Profissional (Inafor). Estiveram presentes a assessora da Arinter, Mônica Montenegro, o diretor geral do Instituto Politécnico, Cipriano Correia Landim, o representante da Inafor, arquiteto prof Alberto Francisco Gomes, e as pró-reitoras de Ensino, Mary Roberta Meira, de Pesquisa Inovação e Pós-Graduação, Silvana Cunha, e de Extensão e Cultura (substituta), Josy Batista.

O diálogo entre as instituições iniciou por meio de um intercambista do então Cefet-PB, professor Raimundo Djoco. Por meio de uma carta de intenções, ele expôs o interesse das instituições de Guiné-Bissau por uma parceria com o IFPB. O sistema educacional do país da África ocidental passa por dificuldades devido a frequente instabilidade política local.

A reunião via Google Meet iniciou com uma apresentação das pró-reitorias do IFPB e os gestores guineenses expuseram as suas demandas e expectativas. Um Protocolo de Intenções entre as instituições foi esboçado e pode ter um prazo de três anos para sua execução. Entre as ações previstas, estão encontros científicos, cursos de capacitação e intercâmbios.

Conforme explicou a assessora da Arinter, após a reunião, cada pró-reitoria do IFPB se comprometeu a dialogar com as equipes de suas respectivas pastas para discutir um Plano de Trabalho. A Arinter deve fazer os termos de um Acordo de Cooperação entre as duas instituições educacionais e promover uma reunião com cada Pró-reitoria para discutir as ações de cooperação.

“A gente tem muito a aprender com eles. O que conseguem fazer mesmo com as condições que têm. O IFPB pode contribuir muito para a formação de professores”, comentou Mônica. Ela ressaltou que a parceria pode colaborar para efetivar uma resolução de acolhimento elaborada pela Arinter que prevê um cadastro para servidores que tenham interesse de hospedar estudantes estrangeiros em vulnerabilidade social.

Segundo Mary Roberta, esta primeira reunião tinha o objetivo de promover uma maior interação entre as instituições. Ela ressaltou que a troca de experiências na educação profissional entre o IFPB e o Instituto guineense pode ser muito enriquecedora. “O IFPB pode ajudar muito na formação de profissionais daquele país em diversos níveis de ensino. Esses profissionais seriam futuros formadores de pessoas lá, portanto, contribuindo com o desenvolvimento do País”, apontou a pró-reitora de Ensino.

Texto: Ana Carolina Abiahy – jornalista da DGCom / Arte: Kezia Padilha – estagiária da DGCom