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Cerca de 230 trabalhos científicos são apresentados no IV Simpif
O IV Simpósio de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (SIMPIF), realizado nos dias 10, 11 e 12 de novembro, encerrou a sua programação com 230 trabalhos científicos apresentados em sessões técnicas da Pós-Graduação e da Iniciação Científica.
De acordo com a diretora de Pós-Graduação, Deyse Morgana das Neves Correia, este ano foi desafiador. “Ficamos felizes com a participação dos pesquisadores internos e externos que inscreveram seus trabalhos de pós-graduação. Nós compreendemos que a participação em um evento como este, realizado no final do ano, exige bastante esforço, por ser um período no qual todos estamos cansados, saturados com tantas atividades online, mas entendemos que o Simpif é um grande evento que já está consolidado”, comentou a diretora. Os trabalhos que compõem as sessões técnicas da pós-graduação, são oriundos dos mestrados e especialização ofertados pelo IFPB e de pesquisas realizadas por servidores em suas qualificações ou em parceria com outras instituições.
O diretor de Pesquisa do IFPB, Francisco Dantas, lembrou que o Simpif é o grande evento da Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do IFPB e destacou o cuidado da comissão organizadora em trazer uma programação que comporte tanto a parte técnica e científica da Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação quanto a parte que representa a confraternização da ciência e da pesquisa do IFPB. Para ele, a adesão do público, tanto interno quanto externo superou as expectativas da equipe organizadora. “Tivemos um grande engajamento logo no primeiro dia, com grande participação da audiência em todas as etapas do evento, que vai desde a cerimônia de abertura, passando pelos minicursos e palestras até as sessões técnicas das áreas da Pós-Graduação e da Iniciação Científica e Tecnológica”, ressalta.
Um dos trabalhos apresentados nas sessões técnicas pertinentes à modalidade Pós-graduação foi: Atuação dos profissionais de saúde no acolhimento de estudantes com queixas em saúde mental, do mestrando do ProfEPT, Lucivaldo Alves, com orientação da professora Deyse Morgana. O trabalho tem como ponto de partida, o contexto da atenção à saúde no IFPB, a pesquisa apresentada investiga a atuação da equipe multidisciplinar de saúde da Instituição, no atendimento aos discentes com queixas em saúde mental, trazendo para discussão as limitações e as dificuldades em acolher estudantes em sofrimento mental. O trabalho busca compreender os maiores desafios enfrentados pelos profissionais de saúde no IFPB e, prevê a elaboração de um produto educacional que consistirá num software que tem como objetivo, apoiar os profissionais de saúde no desempenho das suas funções.
Ainda na categoria pós-graduação, os mestrandos do ProfEPT Elisangela Justino e Evandislau Moura, orientados pela professora Girlene Formiga, apresentaram o trabalho: A pesquisa no mestrado profissional em educação profissional e Tecnológica: o lugar do processo de ensino voltados a jovens e adultos, o trabalho tem como objetivo traçar um panorama dos trabalhos de conclusão de curso (produtos educacionais) do mestrado do ProfEPT referentes ao proeja. O projeto nasceu da constatação de que o Proeja requer estudos para melhorar seus processos formativos a fim de superar a dívida histórica, possível de ser minimizada por meio da educação.
Na sessão técnica de iniciação científica, os alunos do terceiro ano do Curso Técnico em Química do IFPB, Campina Grande, Osvaldo Pereira da Silva Filho e, Maicol Victor Ferreira Sabino, orientados pelo professor Marcelo Rodrigues do Nascimento apresentaram o projeto: Caracterização e Quantificação dos Resíduos Gerados no Laboratório de Química Analítica do IFPB, Campus Campina Grande. O trabalho foi pensado inicialmente para identificar e medir a quantidade e o volume dos resíduos gerados no Laboratório de Análise Química do Campus Campina Grande e com essas informações, montar um Procedimento Operacional Padrão (POP), que é o documento que rege tanto o tratamento quanto o descarte de resíduos no Laboratório de Química Analítica e, dependendo do êxito do projeto, expandir os procedimentos para os demais laboratórios do Campus. Por causa da pandemia, algumas etapas do trabalho não puderam ser concretizadas, então os pesquisadores partiram para a parte pedagógica do projeto. Eles tomaram como base, um manual sobre o tratamento de resíduos laboratoriais, que já existia na Instituição, e o traduziram para uma linguagem mais acessível para ser utilizado por todos os alunos, desde o primeiro ano.
“Nos baseamos num material que já existia no laboratório de química. Era um manual bem mais complexo que trata dos resíduos mais perigosos, gerados dentro da aula de química analítica, então a nossa ideia foi pegar esse material que já era bem completo e torná-lo acessível para todas as possíveis práticas que viesse a ser realizadas em laboratório”, comenta Osvaldo Pereira.