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Fevereiro Roxo: comitê Unifica lança série de matérias de conscientização
O Comitê Nacional de Saúde e Qualidade de Vida dos Institutos Federais (UNIFICA), em alusão à Campanha Fevereiro Roxo, convidou três profissionais do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) para tirar dúvidas e trazer informações sobre as doenças que são destacadas na campanha deste mês.
As médicas do Campus João Pessoa Ana Luiza Rabelo Rolim e Fernanda Alencar de Almeida Pereira Fabricio falaram sobre o Lúpus e sobre a Doença de Alzheimer, respectivamente. Já a médica Cynthia Tejo, lotada no Campus Esperança, trouxe informações sobre a fibromialgia.
O que essas doenças têm em comum? As três são crônicas e sem cura conhecida. Por isso, a Campanha Fevereiro Roxo tem como lema “se não houver cura que, no mínimo, haja conforto”.
E é pensando em informar os servidores sobre a importância de proporcionar bem-estar e manter a qualidade de vida às pessoas acometidas por essas doenças crônicas, que o Unifica criou uma série de matérias com conteúdos relacionados às três patologias e que serão publicadas no Portal do Servidor durante este mês.
A primeira fala sobre o Lúpus, que é uma doença inflamatória crônica autoimune e ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano, causando lesões e inflamações.
A médica Ana Luiza Rolim destaca que “embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento”. Assim, apesar de muito mais comum entre mulheres jovens, ela pode afetar pessoas de ambos os sexos, raça e idade.
Sintomas:
“Por ser uma doença do sistema imunológico, quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes tipos de sintomas e em vários locais do corpo”, explica a Dra. Ana Luiza.
Alguns sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão, como dor nas juntas, lesões avermelhadas em maçãs do rosto e dorso do nariz, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas nos rins.
Estes sintomas podem variar, de modo que cada pessoa com lúpus tende a ter manifestações clínicas (sintomas) específicas e muito pessoais.
Prevenção:
Segundo a Dra. Ana Luiza, infelizmente, o LES não é prevenível, mas podemos controlar e prevenir a atividade ou recaídas da doença nos pacientes acometidos. Por exemplo, medidas de proteção contra a irradiação solar, atenção com a alimentação, repouso adequado, evitar condições que provoquem estresse e atenção rigorosa com medidas de higiene (pelo risco potencial de infecções). Outra medida muito importante é a manutenção de uma atividade física regular, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico.
Tratamento:
O objetivo geral do tratamento é permitir o controle da atividade inflamatória da doença e minimizar os efeitos colaterais dos medicamentos. A médica Ana Luiza conclui que, “de uma forma geral, quando o tratamento é feito de forma adequada, é possível obter um bom controle da doença e melhorar de forma significativa a qualidade de vida das pessoas com LES”.
*Patrícia Lins - Jornalista do IFPB