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Colégio de Dirigentes discute as AENPs e aulas presenciais
O Colégio de Dirigentes do IFPB se reuniu na manhã desta terça-feira (15). O ponto de pauta foi a discussão sobre as Atividades de Ensino Não Presenciais (AENPs). Na ocasião, cada campus teve a oportunidade de contextualizar a fase em que se encontra, de acordo com o regulamento que prevê as AENPs.
Com a apresentação de cada campus, o Colégio de Dirigentes fez uma avaliação do macro cenário, atravessado pelo IFPB. Muitas unidades estão dando continuidade a mudança de fase, avançando para a consolidação do ensino híbrido e para o retorno das atividades presenciais. Por outro lado, com o aumento do número de casos proporcionado pela nova variante da Covid-19, e devido as particularidades inerentes a cada campus, algumas unidades têm tido mais cautela para avançar entre as fases das AENPs.
As decisões entre os avanços de fase são tomadas por cada campus, de forma particular, de acordo com suas especificidades, por meio da Comissão Local de Acompanhamento e Gestão das Atividades Não Presenciais (CLAGANP) que tem representação de diversos segmentos da instituição.
Além dos membros regulares do colegiado, foram convidados para esta sessão os representantes do segmento estudantil: Wellington Pereira (DCE), Leandro Levy (Associação de Grêmio) e Antônio Carlos Maranhão (Campus Campina Grande). Todos externaram a vontade coletiva em retornar de forma presencial e informaram que as entidades estudantis vêm realizando diálogos com a comunidade, explicando as fases da resolução das AENPs. As entidades solicitaram que seja avaliada a possibilidade de que todos os campi que estão na fase 4 avancem para a fase híbrida (fase 5).
A partir dessa contextualização, o Codir observou que há uma convergência entre os pontos de vista e deliberou por firmar um compromisso com as lideranças estudantis em empenhar esforços para atingir de forma uníssona a fase 5, considerando, por sua vez, a premissa da observação cautelosa e prudente da conjuntura epidemiológica.
“Nosso compromisso é de andar juntos, estamos dentro de um mesmo ideal para construir um IFPB dos nossos sonhos, que resgata os mais vulneráveis da marginalização social, formando estudantes conscientes do seu papel, oferecendo dignidade, intervindo no tecido social e reduzindo as desigualdades”, afirmou o Reitor Nicácio Lopes.
Para o reitor do IFPB essa avaliação do cenário será processual e de grande importância. Ele lembrou que, desde o emblemático dia 17/03/2020, quando foram suspensas as atividades presenciais, o IFPB vem tomando atitudes coerentes, pautadas na preservação da saúde pública. Nicácio falou dos desafios de implantar as atividades não presenciais, mantendo o padrão de qualidade das atividades em sintonia com o respeito a vida e seguindo orientações das autoridades de saúde. Outro desafio, observado pelo reitor foi a obrigatoriedade do passaporte vacinal.
“A Instituição tem caminhado numa linha de coerência, esse colegiado também tem agido em sintonia com o Conselho Superior, Comitê de Crise, e, a despeito desse cenário difícil e assustador, o IFPB tem pautado suas ações na prudência e cautela, respeitando e preservando da vida”, pontuou o Reitor Nicácio.
Durante a reunião do Codir foram tratados ainda alguns pontos referentes ao ensino, como o fluxo de aprovação do calendário acadêmico que deverá voltar a ocorrer conforme regulamento a partir do semestre letivo de 2022. Também foi informado aos membros do Colégio de Dirigentes o início das inscrições para o Sisu e a possibilidade de matrícula condicionada, adotada por algumas instituições. Por fim, foi tratado sobre o regulamento que versa sobre os procedimentos de verificação de autodeclação de candidatos negros, pardos e indígenas em concursos públicos da instituição.