O professor Allysson Macário, coordenador do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Astronomia - NEPA e seus alunos Yann Victor Fideles Fragoso (eletrotécnica) e Sami Barbosa Adissi (instrumento musical), ambos do IFPB Campus João Pessoa, participaram da Jornada Espacial 2022, ocorrida entre 13 e 19 de novembro em São José dos Campos. O evento reuniu docentes e alunos que se destacaram em nível nacional na prova de Astronáutica, realizado pela Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica – OBA.

Durante uma semana , os estudantes passaram por palestras e visitas a laboratórios e oficinas no Polo Tecnológico e Espacial de São José dos Campos (SP), que engloba organizações como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Força Aérea Brasileira (FAB) e Embraer.

“Já tive oportunidades de está nesse evento outras vezes, mas a cada participação é uma emoção diferente, uma semana muito intensa e traz sempre muito conhecimento e troca de experiencia entre os envolvidos. Os alunos ficam eufóricos pelo fato de estarmos falando das melhores instituições de ensino e pesquisa do país! na aera aeroespacial”, comenta o professor Macário.

A programação foi recheada de palestras com renomados pesquisadores da área das Engenharias Aeroespaciais e áreas afins, na qual pode-se destacar: “65 anos da Era Espacial: passado, presente e possíveis futuros”, “Veículos Suborbitais e Lançadores de Satélite”, “O nanosatélite VCUB1”, “O Papel da Ciência nos Acordos Internacionais sobre Clima”, “Cansado da Vida na Terra? Que tal mudar para Marte?” e a “Amazônia 4.0”. Foram feitas visitas também ao Museu Interativo de Ciências (MIC), ao Memorial Aeroespacial Brasileiro (MAB) bem como a Embraer.

Para o estudante, Yann Victor , foi um momento é de dialogar sobre ciência e tecnologia, além de estabelecer contatos e fortalecer o interesse pela pesquisa. “A Jornada Espacial foi um momento ímpar na minha vida acadêmica, tivemos a oportunidade de conversar com os pesquisadores que são responsáveis pelo avanço tecnológico espacial do Brasil, além de poder ver os laboratórios onde são feitas as pesquisas. Isso com certeza serve de combustível para o estudante do ensino médio”, conclui.

Ernani Baracho com informações do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Astronomia - NEPA