Noticia
IFPB e Fapesq estreitam relacionamento
A reitora do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Mary Roberta Meira Marinho, recebeu visita institucional do presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (Fapesq), Rangel Júnior, nesta quarta-feira, 2. Foi a primeira visita que o gestor realizou a um dirigente de instituição de ensino superior na Paraíba desde que assumiu o cargo. Ex-reitor da Universidade Estadual da Paraíba, o novo presidente da Fapesq tomou posse no dia 23 de fevereiro passado.
Realizado no gabinete da Reitoria, o encontro também contou com a participação da pró-reitora de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Silvana Cunha, do diretor-geral do Polo de Inovação do IFPB, Erick Melo, e do assessor Especial para Inovação e Empreendedorismo, Ramiro Manoel Pinto Gomes Pereira.
Na ocasião, a reitora Mary Roberta fez uma breve apresentação do IFPB, traçando um panorama histórico da instituição: desde 1909, quando houve a criação da Escola de Aprendizes Artífices, até 2008, quando a entidade se tornou Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. Na explanação, a reitora destacou que atualmente o IFPB possui 21 campi em 19 cidades e um Polo de Inovação. O instituto oferta 135 cursos técnicos, 54 cursos de graduação e 19 de pós-graduação.
Conforme a reitora, a visita de Rangel Júnior ao IFPB é de grande relevância, pois permite que as duas instituições estreitem laços. Mary Roberta relatou que há muitas questões que podem ser ampliadas no Instituto a partir de parcerias com a Fapesq, a exemplo de ações de internacionalização, questões relacionadas ao mestrado profissional, projetos em parceria com o Polo de Inovação e a viabilização do Museu das Profissões, para resgatar e preservar a memória da educação profissional. “Podemos caminhar juntos para projetos de interesse mútuo”, afirmou a dirigente.
"Eu aprendi um bocado sobre o IFPB", afirma Rangel Júnior
Para Rangel Júnior, o encontro foi uma oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre a instituição. Ele comentou que sempre acompanhou as notícias sobre o IFPB de longe, mas que hoje descobriu muito mais sobre o Instituto. “Eu aprendi um bocado sobre o IFPB. Quando a gente vai olhar detalhes, percebe que é uma estrutura grandiosa, que tem de fato uma contribuição fenomenal ao desenvolvimento do Estado, por intermédio da educação e da educação voltada mais destacadamente para a tecnologia”.
Rangel Júnior falou ainda sobre possíveis parcerias entre o IFPB e a Fapesq. “Como a Fundação é essencialmente voltada para o fomento à pesquisa, à tecnologia, à ciência e à inovação, eu saio daqui com a clareza de que vamos abrir mais caminhos que possam criar condições de apoio e de suporte a essas políticas que vêm estimular mais ainda o desenvolvimento nessa área”.
Durante a visita, o diretor-geral do Polo de Inovação do IFPB expôs para o presidente da Fapesq alguns dados sobre a entidade, que foi autorizada a funcionar em 2018. Credenciado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) na área de Sistemas para Manufaturas, o Polo de Inovação tem as seguintes linhas de atuação: Software para Auxílio à Manufatura; Dispositivos Eletrônicos para suporte à indústria; e Apoio à decisão na manufatura. “O Polo de Inovação trabalha com desenvolvimento de protótipos, integração de sistemas, capacitação tecnológica e desenvolvimento de produtos, entre outros projetos”, explicou Erick Melo.
Ele destacou que o Polo de Inovação possui um Banco de Talentos com mais de 600 pesquisadores cadastrados em diversas áreas, desenvolvendo projetos com empresas nacionais e internacionais. “Hoje, só da iniciativa privada, a gente tem 53 projetos contratados”, destacou Erick Melo.
Sobre a Fapesq - Criada em 1992 (e reestruturada em 1997), a Fapesq é um órgão de direito público, parte integrante do Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia. Tem como objetivo promover o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado da Paraíba, através do fomento à ciência, tecnologia e inovação mantendo estreita sintonia com o atendimento às necessidades socioeconômicas que afetam seu desenvolvimento sustentável.
Angélica Lúcio - Jornalista do IFPB/Reitoria