Pesquisadores do projeto denominado Radiotelescópio Bingo (Oscilações Acústicas de Baryon em Observações de Gás Neutro) visitaram na última quarta-feira, 03, a reitora do Instituto Federal da Paraíba - IFPB, Mary Roberta Marinho. A visita teve como objetivo apresentar o projeto e firmar futuras parcerias com o Instituto. O Bingo é liderado pela Universidade de São Paulo (USP), com a participação de cientistas da UFCG, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e de organismos internacionais do Reino Unido, Suíça, Uruguai, França e China.

“Temos que ampliar nossas parcerias na área da pesquisa, pois isso nos proporciona mais reconhecimento e fomenta a pesquisa dentro do IFPB”, conclui a reitora , Mary Roberta.

O projeto conta com ações voltadas a pesquisa, ensino, divulgação científica e inovação. O Radiotelescópio Bingo está sendo construído em São Paulo e sua estrutura será transportada para a zona rural do município de Aguiar - PB. A escolha pelo município paraibano é devido ao silêncio eletromagnético do local, e por não existir nas proximidades do local torres de antenas de telefonia celular. Quando for completamente instalado, o equipamento vai rastrear a imensidão cósmica em busca de respostas por meio de ondas de rádio. Com o radiotelescópio, será possível medir a expansão do universo e inferir sobre as propriedades da energia escura, uma forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo espaço e tende a acelerar a expansão do Universo.

“Esse projeto é um grande investimento em ciência e tecnologia. É importante que instituições de ensino superior como o IFPB possam se apoderar deste projeto”, afirma Luciano Barosi (UFCG), um dos coordenadores do Projeto na Paraíba.

Participaram do encontro Rubens Freire, da UFPB e secretário executivo de Ciência e Tecnologia do Estado da Paraíba, o diretor do Polo de Inovação, Erick Melo, a pró-reitora de Pesquisa, Inovação e Pós Graduação do IFPB, Silvana Cunha, o professor Allysson Macário, Coordenador do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Astronomia – NEPA e o professor João Rafael, da Unidade Acadêmica de Física da UFCG.

*DGCOM IFPB com informações da UFCG