Noticia
GT apresenta primeiras análises do processo de expansão e consolidação da Rede
O Grupo de Trabalho do IFPB responsável pelo estudo da retomada da expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica realizou reunião virtual nesta terça-feira, 20 de junho. O GT é formado por 17 servidores da reitoria e dos campi, em sua maioria gestores, além de quatro representantes de entidades sindicais e estudantis. Criado pela reitora Mary Roberta, o GT tem 90 dias para apresentar um estudo técnico que deve ser levado ao Governo Federal tratando da temática da expansão e consolidação dos campi do IFPB.
Há duas frentes de trabalho no GT, uma delas lida com as preocupações de consolidação das unidades já existentes no IFPB, tendo como relatora a pedagoga Lucrécia Teresa Petrucci, diretora de Articulação Pedagógica. Outra vertente faz uma prospecção de possíveis futuras unidades do IFPB e de suas áreas de atuação, tendo a frente o professor Ridelson Farias, diretor de Itaporanga.
Lucrécia apontou que o grupo pretende realizar um diagnóstico interno, fazendo referências a todos os campi de modo sucinto e objetivo. A ideia é trazer o retrato atual do IFPB em relação ao seu quadro pessoal e de infraestrutura. Segundo Lucrécia, serão levantadas junto aos gestores as necessidades como construção de novos blocos, contratação de servidores e todo o equipamento previsto para o pleno funcionamento dos campi.
O presidente do GT, o pró-reitor Nicácio Lopes, lembrou que há campi em implantação que ainda não têm a composição completa de técnicos e professores, nem refeitórios e ginásios, alguns em fase em construção. A preocupação dos integrantes é que no processo de expansão também seja considerada a possibilidade de expandir as modalidades de ensino dos campi e para isto é preciso que haja investimento federal em estrutura e contratação de pessoal.
Em sua exposição, Ridelson apresentou dados do IBGE desde 2000, com projeções sobre crescimento e déficit populacional de todos os municípios na Paraíba. O aspecto demográfico será uma das diretrizes a serem analisadas pelo grupo, bem como a distância de uma possível nova unidade para os campi já existentes. A metodologia do grupo considera todas as regiões da Paraíba. A intenção é que o IFPB possa suprir a carência das comunidades que não têm uma unidade de educação profissional tecnológica.
O estudo preliminar observou também quais são os Arranjos Produtivos Locais que são registrados na Paraíba. As questões de logística, transporte, proximidade de cidades com estados limítrofes e estruturas de serviços públicos presentes são outros fatores a serem analisados. O diretor de Catolé do Rocha, Francisco João de Deus, observou que deve ser considerado o cruzamento de dados com escolas técnicas estaduais, jovens em idade escolar e outros campi de universidades.
Na observação de Nicácio, os grupos estão sendo muito coerentes em suas colocações e traçando uma metodologia que permite avançar nas questões. Acesse aqui a portaria de criação do GT.