Mais uma vez, o Instituto Federal da Paraíba subiu ao pódio da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB). Foram duas equipes do Campus Cabedelo, formadas por estudantes do ensino médio integrado ao curso técnico. A equipe Corujas de Atena 2.0 conquistou a medalha de prata e a Olho do Papa levou a de bronze. 

Esta 15ª edição da Olimpíada teve mais de 30 mil grupos inscritos, de todos os estados. Em 2023, o tema norteador foi a questão indígena no Brasil. São seis fases online e a final presencial. A organização é da Universidade Estadual de Campinas. Foram 340 equipes na final, sendo 18 da Paraíba. 

 A Corujas de Atena 2.0 é composta por Maria Clara Pereira Souza (Multimídia), Karina Kelly da Silva Rodrigues (Meio Ambiente) e Sofia Estrela Telles Chaves Steinbach (Recursos Pesqueiros) e foi orientada pelo professor Lício Romero Costa. A Olho do Papa é formada por Arthur Ferreira Soares, Angelo Oliveira da Silva e Marcelo Henrique de Lima Silva, todos de Multimídia, e foi acompanhada pela professora Maria Lúcia Alexandre. Todos tiveram apoio da professora de Língua Portuguesa, Louize Moura, que corrigiu as provas das seis primeiras fases.

Neste ano, a ONHB teve mais de 30.500 mil equipes inscritas. O IFPB também teve outras equipes que chegaram até a final nacional, disputada em Campinas, em São Paulo. Foram três do Campus João Pessoa, orientados por Jivago Barbosa, Fabricio Oliveira e Stenio Lins, e três do IFPB Campina Grande, com orientação de Gladys Veiga, que já teve outras equipes medalhistas em edições passadas. 

 Gladys foi convidado a falar na cerimônia de abertura. No IFPB, ele teve um papel fundamental na disseminação das olimpíadas do conhecimento. Ao todo, 340 equipes formadas por professores e estudantes dos ensinos fundamental (8º e 9º anos) e médio de escolas públicas e particulares de todo o país foram para a final em Campinas. Foram entregues 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze.

O professor Lício Romero que já orientou outras equipes medalhistas em edições passadas comentou que a Olimpíada se assemelha com a forma dos Institutos Federais trabalharem, unindo teoria e prática, construindo pontes entre várias áreas do saber. Ele destacou que as alunas medalhistas de prata já estavam entre as cinco equipes com melhores resultados entre as escolas públicas. Por isso, a Corujas de Atena recebeu custeio da Unicamp para ir até a final no estado de São Paulo, realizada no último fim de semana.  

 “Tudo isto foi resultado de um trabalho que começou em fevereiro. Somente o campus Cabedelo, teve 38 equipes inscritas e 25 chegaram até a semifinal. É um trabalho que envolve diálogo com estudantes, que mostra outra forma de trabalhar os conteúdos históricos com uso de documentos, de forma interdisciplinar, que faz com que eles se aproximem do ofício do historiador”, resumiu Lício. 

Ele ressaltou que as alunas medalhistas de prata foram finalistas em 2022. O Campus Cabedelo também teve equipes medalhistas de bronze e de prata nas edições de 2018 e 2019 da ONHB. Neste ano, seis equipes paraibanas conquistaram medalhas.