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Em busca da excelência profissional, do desenvolvimento cultural e do aprimoramento da cidadania
Os protocolos de intercâmbio técnico, científico e cultural do IFPB com instituições europeias tem contribuído para o aprimoramento do processo de aprendizagem dos estudantes do ensino profissionalizante, gerando trabalhadores de excelente qualidade para os setores público e privado.
O intercâmbio internacional transforma as concepções científicas, tecnológicas e culturais dos estudantes, formando um cidadão com uma vivência mais ampla sobre as concepções políticas e sociais.
A avaliação foi feita pelo estudante do Curso de Medicina Veterinária, do Campus de Sousa, do IFPB, Davi Campus, que fez intercâmbio de seis meses no Instituto Politécnico de Bragança - IPB, em Portugal, através do programa Erasmus - Estudante Mobilidade.
O IPB é uma instituição pública de ensino superior, empenhada na oferta de formação de qualidade e na promoção de atividades de investigação e extensão com impacto no meio econômico, social e cultural de Portugal. O instituto está localizado em Bragança, na região de Trás os Montes, cujos primórdios remetem à ocupação do Império Romano.
Davi Campos espera que essa experiência em Portugal impulsione a sua carreira no Brasil. Como diz ele, “só ter esse intercâmbio no meu currículo já faz a diferença”.
Conforme o estudante, a Assessoria de Relações Internacionais – Arinter, sob a coordenação da professora Mônica Montenegro, teve um papel importante nesse processo; considerando, também, o apoio e empenho da direção do Campus de Sousa, no sertão da Paraíba.
Muitos alunos escolhem Portugal para realização de intercâmbio pela facilidade da língua e a expectativa de identificação cultural, devido às relações históricas entre os dois países.
Nesse sentido, o que mais contribuiu para o aproveitamento acadêmico do referido aluno, foi o acesso às tecnologias disponíveis nos laboratórios do IPB, bem como a infraestrutura acadêmica da instituição. Também foi importante ter cursado disciplinas que não existem no Brasil, a exemplo morfologia estética animal; e animais silvestres e exóticos, acrescentou.
Além dos processos de aprendizagem acadêmica, Davi se referiu, também, à oportunidade de convivência com estudantes de outros países. “São pessoas que tiveram outra construção de vida; então sempre tem uma troca cultural muito enriquecedora diante das percepções dos processos sociais, da educação, da formação, etc”, explicou.
Aproveitando a proximidade, Davi teve a oportunidade de conhecer Barcelona, na Espanha, e Roma, na Itália. Em Barcelona deleitou-se com a obra de Gaudí, na Igreja da Sagrada Família; em Roma visitou o Panteão, o Vaticano e a Fontana di Trevi, aumentando o seu repertório histórico-cultural.
Uma experiência que é de grande importância na convivência em uma sociedade mais desenvolvida, diz respeito ao aprimoramento das concepções de cidadania. “Nesse sentido, voltei mais consciente sobre vários aspectos da vida em sociedade” explicou ele.
Apesar de ter enfrentado algumas dificuldades com relação ao clima, Davi estimula os seus colegas de curso a se aventurarem nos processos de intercâmbio acadêmico que, segundo ele, traz grandes experiências para a formação e para a vida pessoal.