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Estudante do IFPB aprofunda conhecimentos na área de segurança para a internet, em Universidade no Reino Unido
A parceria educacional, científica e tecnológica entre o Governo do Estado da Paraíba e o IFPB, através do programa de intercâmbio Paraíba sem Fronteiras, já está resultando na formação de estudantes extremamente qualificados que, em um futuro próximo, poderão contribuir para o desenvolvimento da Região.
Esta situação pode ser confirmada através da experiência da estudante do curso superior de Sistemas para a Internet, do IFPB, Campus João Pessoa, Maria Eduarda de Almeida, que se encontra fazendo intercâmbio na Universidade de Warwickshire College and University Centre, no Reino Unido.
A referida estudante está aprofundando os seus conhecimentos na área de Computer Networks and Cyber Security, nesta instituição, reconhecida entre as 10 mais qualificadas do Reino Unido. “E aqui eu tenho a chance de desenvolver mais profundamente as cadeiras e disciplinas de cibersegurança. Então, proteção de redes, proteção de dados, tudo aquilo que eu tenho muito interesse”, assinala a estudante.
Para além do aprofundamento nos conhecimentos científicos e tecnológicos, que a qualifica para o mercado de trabalho, Eduarda também está vivenciando experiências culturais e sociais em uma das regiões consideradas mais civilizadas do mundo.
Segundo ela, o intercâmbio oportuniza contatos com alunos da China, Coreia, do Japão, da Turquia, além dos estudantes britânicos, bem como de outros países da Europa. Na área da docência, a instituição tem um quadro bastante eclético com professores vindos da Ásia, da América Latina e de outros países da Europa; o que possibilita uma formação intercultural, integrando saberes de diversas áreas do conhecimento humano.
Nesse sentido, Maria Eduarda afirma que está tomando um “banho de cultura”, e que isto, certamente, será também um estímulo para ela continuar aprofundando os seus conhecimentos em termos globais através de outras experiências: “eu quero muito poder ter uma outra oportunidade de mestrado, sanduíche, ou um MBA fora do Brasil, mas sempre pensando em contribuir para melhorar a nossa sociedade”, enfatiza.
Quanto à experiência de cidadania, Maria Eduarda entende que o intercâmbio é uma oportunidade de vivenciar a qualidade de vida de uma forma total. “É como estar em outro universo, a questão da segurança, do respeito pelas pessoas, meio ambiente, animais; as questões de estética, tudo isto é muito entusiasmante”, ressalta ela.
A estudante do IFPB, Maria Eduarda, vai estudar um semestre no Reino Unido com todas as despesas bancadas pelo Governo do Estado da Paraíba, o que na verdade é um investimento para a melhoria da qualidade da sociedade paraibana. Ela faz parte de um grupo, ainda seleto, de estudantes do IFPB que tem se interessado em fazer intercâmbio cientifico e cultural em outros países.
Eduarda entende que essa oportunidade garante uma situação de privilégio na sua colocação no mercado de trabalho, e na vida como um todo. Ela atribui tudo isto ao trabalho da Arinter/IFPB, e a política de internacionalização da educação profissional e tecnológica do Governo Federal; motivo pelo qual estimula outros estudantes a participar do programa de internacionalização da educação.
Nas palavras da própria estudante: “O apoio da Arinter foi fundamental para esse processo todo, eu só cheguei a ter conhecimento do edital "Paraíba Sem Fronteiras" por causa da Arinter. Então é sempre bom estar acompanhando a página da Arinter no Instagram, eu sou fã número um da Arinter, eu sempre estou lá de olho vendo os editais, tudo que tem de novo por ali, então foi por onde eu vi e comecei a me preparar”.
- A professora Mônica Montenegro, coordenadora da Arinter - prossegue Eduarda - sempre esteve à disposição para tirar dúvidas ou resolver algum problema. “Eu fui lá na Arinter, falar com a Mônica, a gente conversou sobre a Inglaterra, ela me deu várias dicas; portanto, foi muito importante o papel da Arinter nesse processo”.
Maria Eduarda disse, ainda, que está se esforçando muito para dar alguma contribuição no sentido de desmistificar a visão retrógrada que os europeus têm sobre o Brasil. “Bom, nesse sentido, a gente participa de muitas atividades práticas na faculdade, a exemplo de seminários, apresentações e questões práticas. Nesses espaços, eu sempre procuro mostrar a cultura brasileira, eu acredito que a gente vai ter uma oportunidade de apresentar o Brasil em algumas feiras de conhecimento que são realizadas aqui na Universidade”, explicou.