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IFPB e UFPB trabalham na expansão de laboratórios makers

Projeto financiado pelo MCTI vai estimular a cidadania digital em 30 escolas públicas
por Ana Carolina Abiahy publicado: 29/11/2024 16h31 última modificação: 29/11/2024 16h34

O Instituto Federal da Paraíba e a UFPB uniram forças para expandir a cidadania digital, cultura maker, eletrônica básica e linguagem de programação. O projeto “Oxente Paraíba: Educação Maker e Cidadania Digital” foi aprovado na Chamada Pública promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia  e Inovação (MCTI) em parceria com o Ministério da Educação e iniciou neste mês de novembro.

Por meio do Programa Mais Ciência nas Escolas, o Governo Federal vai criar 30 laboratórios makers em escolas públicas municipais e estaduais da Paraíba. O projeto será coordenado pelos professores Lauro Xavier e Abraão Ribeiro, da Universidade Federal da Paraíba, e pela professora Kassandra Mendes, do campus Picuí do IFPB. A iniciativa também conta com a parceria do Laboratório Maker do IFPB Picuí, coordenado pelo professor Fernando Mendes. 

As escolas que terão os laboratórios instalados e o projeto funcionando ficam nos seguintes municípios: Solânea, Dona Inês, Borborema, Belém, Alagoa Nova, Lagoa Seca, Remígio, Alagoa Grande, Catolé do Rocha, Sousa, Picuí, Pedras de Fogo, Cabedelo, Pocinhos, Santa Luzia, Areia e Santa Rita. Foram aprovados R$653.357,70 para custeio e R$1.185.162,20 como capital. O projeto vai contar com bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) por um período de 12 meses, mas tem um prazo de dois anos para execução.cnpq.png

Entre os objetivos estão fornecer formação continuada para professores e estudantes, disseminando conhecimentos em áreas como robótica. Uma das metas é incentivar a participação em eventos científicos como as Olimpíadas de Robótica e a Mostra Nacional de Robótica, além da realização de Feiras de Ciências.

No total, o projeto prevê a implantação de 345 bolsas mensais. “Teremos como bolsistas estudantes de graduação, professores e estudantes das escolas. Em breve, abriremos os editais de seleção”, adiantou Kassandra. A distribuição de bolsas contemplará ações afirmativas para estudantes negros e de baixa renda.

No projeto paraibano, serão trabalhadas as seguintes temáticas:  Programação e Desenvolvimento de Software; Cidadania Digital; Ciências Ambientais e Sustentabilidade, Biotecnologia e Ciências da Vida; Matemática Aplicada e Simulação; Realidade Virtual e Aumentada; Internet das Coisas; Robótica e Automação e Design e Fabricação Digital. 

1000 laboratórios no país

ciencia na escola.jpegApoiado pela Diretoria do CNPq, o Programa do MCTI tem como objetivo fortalecer a ciência e o extensionismo nas escolas brasileiras. Em todo o Brasil, serão cerca de R$100 milhões destinados à criação de 1.000 laboratórios maker – espaços de prototipagem e inovação, em todas as 27 unidades da federação. A prioridade é atender os estudantes nos anos finais do ensino fundamental e em áreas de alta vulnerabilidade social.

As bolsas do CNPq são para coordenadores estaduais e de redes de laboratórios; para 1.000 professores das escolas participantes; para especialistas externos, estudantes de graduação e pós-graduação, em caráter de extensão; além de 10 mil bolsas para estudantes de ensino médio e anos finais do ensino fundamental. Os recursos têm origem no Programa Conecta e Capacita Brasil, uma das 10 linhas de investimento definidas pelo Conselho do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) em 2023.


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