Do pátio à biblioteca, passando pelo auditório e o Espaço Baraúna, o Campus Monteiro do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) reuniu diversas manifestações artístico-culturais durante o 7º Encontro de Extensão e Cultura (Enex), realizado entre os dias 12 e 14 de novembro na cidade de Monteiro, localizada no Cariri paraibano. 

As atividades, que envolveram teatro, música, dança, cultura popular, literatura e audiovisual, integraram a V Mostra Artístico-Cultural do Enex. “A mostra é todo esse colorido. Pela quinta vez dentro do Enex, a gente realiza a mostra artístico-cultural, que reúne várias expressões, várias estéticas diferentes, que todos os campi realizam”, explica o professor George Glauber Félix, coordenador do evento.

Dentre os campi participantes, estavam as unidades de Patos, Catolé do Rocha, João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Itaporanga, Monteiro, Cajazeiras. Segundo George Glauber, o Enex prioriza projetos acadêmicos já desenvolvidos nos campi e, na mostra artístico-cultural, a organização abre espaço para possibilidades de expressões mais pessoais.

A partir do Enex 2015, em Areia, lembrou o docente, a mostra se tornou um espaço onde as pessoas se encontram, compartilham experiências e projetam ações futuras. “A mostra acontece em muitos locais diferentes, em vários momentos do dia, então, dá aquela sensação de que tem arte e cultura o tempo todo”, afirmou George Glauber. 

De acordo com o diretor de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) do IFPB, Erivan Lopes Júnior, a mostra artístico-cultural é um espaço dentro do Enex que valoriza as experiências exitosas ligadas às artes nos campi do Instituto. “A gente apresentou aqui o resultado dessas ações desenvolvidas. Durante três dias, estudantes, professores e técnicos apresentaram trabalhos artísticos que já desenvolvem em seus campi. Alguns são fomentados por editais da Proexc e outros pelos próprios campi”, declarou. Erivan também destacou que a mostra é o resultado de um trabalho conjunto, que envolveu várias pessoas e diferentes comissões.

Mais de 1.300 participantes se divertiram durante a mostra

Quem participou do Enex 2024 (e foram mais de 1.300 pessoas desfrutando das atividades realizadas durante três dias de programação) dançou, cantou e apreciou os trabalhos apresentados. Na biblioteca, por exemplo, foram encenados os espetáculos “Encenação Poética - Escritas Negras”, do Campus João Pessoa; “Histórias Contadas e não Contadas de Patos ou A Cruz de Francisca”, do Campus Patos; e “Folia ao Menino Deus”, do Campus Catolé do Rocha. 

Para o professor Sinésio Bina, do campus Catolé do Rocha, o Enex foi um grande encontro. “É uma oportunidade também para a gente mostrar o nosso trabalho e, ao mesmo tempo, ter contato com experiências extensionistas e culturais dos outros campi. Esse momento de intercâmbio é muito importante para a formação dos estudantes e para a nossa formação também enquanto professor, enquanto arte educador”. 

Ele acrescentou que os trabalhos para o espetáculo “Folia ao Menino Deus” começaram ainda em 2023, quando houve uma primeira montagem. Depois, houve alterações no elenco (porque alguns alunos concluíram os cursos no IFPB), e a peça foi remontada, incluindo cerca de seis meses de pesquisa e de organização dramatúrgica do texto, além dos ensaios, com encontros semanais com os estudantes.

O aluno Arthur de Sousa Lima atuou no espetáculo, que na verdade é um auto de Natal, e relatou um pouco da sua experiência no Enex e como ator. “Foi uma experiência nova e bem interessante. Eu nunca tinha vivido algo parecido e adorei a programação. E também adorei a recepção do evento e do público que viu nossa apresentação”, afirmou. 

Angélica Lúcio - Jornalista da DGCOM/IFPB/ Fotos: acervo DGCOM