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Noticia

Campus Santa Rita promove ciclo de palestras do Memorial Heliton Santana

A primeira palestra será realizada no Campus Santa Rita no dia 16 de abril
por publicado: 11/04/2025 17h54 última modificação: 11/04/2025 17h54

O Campus Santa Rita, por meio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI), promoverá o Ciclo de Palestras do Memorial Heliton Santana nos campi Santa Rita e João Pessoa.

De acordo com os organizadores do ciclo de palestras, a história da África é fundamental para nós, brasileiros, pois nos ajuda a entender nossa própria identidade. Ela nos permite compreender melhor o vasto continente que fica ao leste de nosso país, de onde vieram quase metade de nossos antepassados. Não se pode tratar a África como algo distante e exótico, pois ela está muito mais próxima de nós do que imaginamos.

Programação

Palestra 1
Entre Guiné-Bissau e Brasil: Memórias, Passos e Chão
Palestrante: Prof. Me. Manfinapul Armando Blez – Professor e doutorando na UNB
Data, horário e local: 16 de abril de 2024, às 14h, no auditório do Memorial Heliton Santana – IFPB Campus Santa Rita
Endereço: BR 230, Km 42, S/N, Bairro Popular, Santa Rita - PB

Palestra 2
Do 13 de maio ao 20 de novembro: O Percurso da Luta Negra Pós-Abolição no Brasil
Palestrante: Prof. Dr. Petrônio José Domingues – Professor na UFS e coordenador do Grupo de Pesquisa: Pós-Abolição no Mundo Atlântico
Data, horário e local: 13 de maio de 2025, às 19h, no auditório do Campus João Pessoa – IFPB
Endereço: Avenida Primeiro de Maio, 720, Jaguaribe, João Pessoa - PB

Quem é Heliton Santana?

Antônio Heliton Santana (1950-2011) foi um ativista negro cuja trajetória foi marcada por um profundo comprometimento com a luta pela igualdade racial. Editor do primeiro jornal da imprensa negra da Paraíba, o "Negra Voz" (1998-2004), seu trabalho sustentou um importante lugar de fala para a comunidade negra da Paraíba. Ele denunciou o racismo e o preconceito, valorizou a ancestralidade afro-brasileira e a cultura de raiz africana, buscando cultivar a autoestima do povo preto e conscientizar sobre os problemas vivenciados por essa população em um Brasil que continua a excluí-la dos seus direitos. Também defendeu a resistência e a luta da cultura afro-brasileira contra todas as formas de desqualificação presentes em nosso país.