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IFPB Campus Patos promove palestra sobre saúde mental no ambiente acadêmico
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - Campus Patos, através do Departamento Médico e COPAE-PT desenvolverão durante o mês de setembro algumas ações votadas para a Campanha do Setembro Amarelo que tem como intuito a prevenção do suicídio.
Na próxima quarta-feira, dia 04/09, a partir das 8:30h, acontecerá no Auditório do Campus palestra com o Tema: "Saúde mental no percurso acadêmico, adoecimento psíquico e resiliência."
Ainda na programação, depois da Palestra, a partir das 9:30h, uma equipe de profissionais, em salas individuais, farão uma escuta psicológica.
O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.
Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe.
Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.
Texto: Equipe do Departamento Médico e COPAE-PT.