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Planejamento Estratégico

por 1508373 publicado 04/06/2021 16h50, última modificação 04/06/2021 16h55

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO PPGTI

versão 30/05/2021

 

Após a participação do coordenador do PPGTI no seminário meio termo dos programas da área de Ciência da Computação, em agosto de 2019, o coordenador convocou uma reunião do colegiado para formação da comissão permanente de autoavaliação. A Portaria nº 351 - DG/JP – IFPB, de setembro de 2019, instituiu a Comissão de Autoavaliação do Mestrado Profissional em Tecnologia da Informação, válida por dois anos, composta pelos docentes permanentes Luciana Pereira Oliveira (presidente), Francisco Petrônio Alencar de Medeiros, Crishane Azevedo Freire, Edemberg Rocha da Silva e Lafayette Batista Melo.

A comissão definiu como meta para o ano de 2019 o planejamento da Autoavaliação no âmbito do PPGTI, definindo a Missão, Planejamento Estratégico, Objetivos, Metas de Curto, Médio e Longo Prazo, Especificação do Processo de Avaliação e Metodologias para Dimensão Discente, Docente e do Programa. A comissão considera a autoavaliação um processo dinâmico, portanto passível de ajustes por parte da Comissão responsável e do Colegiado do PPGTI.

Ao longo de 2019 e especialmente em 2020, a comissão de Autoavaliação do PPGTI buscou o suporte Departamento de Planejamento Institucional do Campus João Pessoa, na pessoa do coordenador Márcio Carvalho da Silva, bem como da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação do IFPB. O objetivo foi alinhar o Planejamento Estratégico e as ações de Autoavaliação do PPGTI ao Planejamento Estratégico Institucional (PLANEDE/Reitoria), ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2015-2019) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2015-2019) (2020-2024) do IFPB.

Metodologia

O Plano Estratégico é o plano que define os passos do PPGTI em termos de seu desenvolvimento e suas metas. O Plano explicita a missão e seus objetivos, sendo uma proposta de referência para o futuro. O processo de elaboração deste plano estratégico incluiu a análise dos relatórios da autoavaliação do PPGTI, que contém os resultados da coleta de propostas e sugestões na elaboração das estratégias que foram posteriormente apreciadas pelo colegiado do PPGTI. Devido à importância do processo de planejamento estratégico para o PPGTI, em resumo, os seguintes itens foram adotados no processo de elaboração deste plano:

  • Participativo (professores, alunos, técnicos administrativos, Coordenação de pós-graduação do campus João Pessoa, Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação do IFPB); 
  • Forte relação com o Planejamento Estratégico e as ações de Autoavaliação do PPGTI ao Planejamento Estratégico Institucional (PLANEDE/Reitoria), ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2015-2019) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2015-2019) (2020-2024)
  • Interação com o processo de autoavaliação do PPGTI;

 

Fases do Planejamento

Fase 1: Preparação. 

Iniciada com as discussões do processo que seria adotado que culminou com a constituição da comissão de autoavaliação através da Portaria nº 351 - DG/JP – IFPB, de setembro de 2019.

Fase 2: Análise e Avaliação do PPGTI (Diagnóstico). 

Foram realizadas análises do plano estratégico do IFPB, o último relatório do planejamento estratégico (missão, valores e metas) e os relatórios da autoavaliação discente e docente. Neste último foram observados os critérios, as dimensões e as opiniões coletadas dos professores e estudantes. 

Fase 3: Análise SWOT

Nesta fase foi elaborado um conjunto de fatores críticos internos (forças e fraquezas), definidos a partir da autoavaliação, e externos (oportunidades e ameaças), definidos em função do texto de referência para visão de futuro do PPGTI, para a construção de cenários. Em seguida, foi construída a matriz de correlação de fatores internos e externos (SWOT), e em decorrência da mesma, os desafios estratégicos foram definidos. 

Fase 4: Atualização da visão, missão, valores e metas.

 

Diagnóstico e Matriz SWOT

Para elaborar o diagnóstico pode-se fazer uso de diversas abordagens e ferramentas. O PPGTI optou por considerar as dimensões e critérios presentes nos relatórios da autoavaliação para a elaboração da matriz SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats), ou seja, a ilustração dos seus pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças. A matriz SWOT foi escolhida por ser uma ferramenta simples e de fácil utilização que se presta muito bem para verificar a posição estratégica da organização/instituição/programa. 

A autoavaliação tem trabalhado em 3 dimensões (Programa, Corpo Docente, Corpo Discente), onde cada dimensão possui um conjunto de critérios, conforme a seguir:

Dimensão Programa

C1: Recursos financeiros provenientes do IFPB, agências de fomento e setor produtivo.

C2: Informações do mestrado no site 

C3: Distribuição das comissões e ações entre docentes 

C4: Infraestrutura 

C5: Indicador Candidato/Vaga 

Dimensão Corpo Docente 

C6: Índice de colaboração no programa (distribuição da orientação entre o total de docentes, participação de comissões - colaborador ou presidente) 

C7: Índice de produtividade acadêmica (publicações e distribuição das publicações entre os docentes) 

C8: Produção técnica (distribuição das produções técnicas entre os docentes) 

C9: Qualificação (cursos, estágios, estágios sabáticos etc.) 

C10: Inserção regional, nacional e internacional (projetos de cooperação, convênios e participação de eventos) 

Dimensão Corpo Discente 

C11: Índices de conclusão (tempo médio, quantidade de concluintes e abandono); 

C12: Egresso (acompanhamento) 

C13: Produção dos alunos (produção científicos e produção técnica) 

C14: Índices de performance acadêmica (frequência, aprovação e produção)

O Quadro 3 apresenta a aplicação da ferramenta de gestão SWOT nas dimensões discente, docente e do programa ao final do primeiro (2019) e do segundo ano (2020) de funcionamento do curso. Os dados foram coletados utilizando instrumentos de questionários aplicados juntos aos discentes semestralmente e aos docentes anualmente, de instrumentos de coleta aplicados pela PRPIPG e de reuniões de alinhamento e avaliação organizadas bimestralmente entre a coordenação do curso, os docentes e discentes.

Quadro 3: Aplicação da ferramenta de gestão SWOT.

 

Fatores Positivos 

Fatores Negativos 

Fatores internos 

(forças) 

C9) Corpo docente motivado e coeso. 

C6) Corpo docente tem uma boa distribuição das orientações entre o total de docentes 

C1) Programa recebeu auxílio do IFPB para apresentar trabalhos em conferências nacionais e internacionais.

C3) Programa criou em 2019 duas comissões: autoavaliação e processo de seleção. Nesta última, o processo de seleção de estudantes em 2019 e em 2020 foram atualizados de forma a garantir um melhor alinhamento de temas entre professores e candidatos aprovados 

C2) Programa divulga suas informações de forma transparente e contínua através da página do PPGTI 

C4) Programa tem uma boa infraestrutura (biblioteca, laboratórios, instalações próprias, salas de professores); 

C5) Programa tem investido em divulgação junto às empresas públicas e privadas da região, bem como instituições de ensino superior que possuem cursos de Computação.

C13) Corpo Discente está sendo monitorado em relação a produções científicas e técnicas. (formulários de acompanhamento)

C14) Corpo Discente está sendo monitorado em relação à performance acadêmica (formulários de acompanhamento)

(fraquezas - o que poderia fazer melhor?) 

C11 e C14) 95% dos discentes possuem vínculos empregatícios, o que torna um desafio para a efetiva dedicação do mestrado. O colegiado vem atuando nessa questão através de ajustes nos planos de ensino das disciplinas e um reforço no apoio aos estudantes.

C7 e C8) falta de um regulamento de credenciamento e descredenciamento de docentes; 

C9) A negociação com a reitoria quanto a independência da página do PPGTI durante todo o ano de 2019, que efetivamente foi efetivada em 2020.

Fatores externos 

(Oportunidades) 

C10) Programa tem processo de seleção capaz de captar problemas reais de empresas através dos pré-projetos 

C1) Programa recebeu notificações de empresas interessadas em financiar discentes através de bolsas de pesquisa e taxas de bancadas, sejam colaboradores ou não

C7) Editais internos do campus João Pessoa financiam projetos de pesquisa e publicações científicas. 

C8) A direção de inovação da PRPIPG presta apoio para depósito de produções técnicas.

(Ameaças) 

C11) 95% do corpo discente trabalha, dispondo de tempo limitado para dedicação ao mestrado.  Ao mesmo tempo, a quase totalidade dos projetos de mestrado dos discentes envolvem a empresa, podendo ser desenvolvida no horário do expediente.  

C1) Falta de recursos da CAPES para ajuda de custo de publicações. 

 

Plano Estratégico

 

Missão

A missão do PPGTI, alinhada à missão do IFPB, é ofertar educação científica, profissional e tecnológica por meio do Ensino, da Pesquisa e da Inovação, na perspectiva de formar cidadãos altamente qualificados para realizar pesquisa e atuarem na geração de novos produtos e processo em empresas e instituições, contribuindo na construção de uma sociedade inclusiva, justa, sustentável e democrática.

Visão

Ser um programa de mestrado profissional de referência regional e nacional na transformação dos estudantes para serem capazes de atuarem na geração e aplicação de inovação e conhecimento no mercado de trabalho. 

Valores

Os valores do programa são: foco nos estudantes, nos professores e nos colaboradores; Respeito às pessoas, ao meio ambiente e à cultura; Realização de pesquisa e de produção de conhecimentos de modo ético; e Foco na qualidade; A visão de futuro é ser referência nacional no mestrado profissional, reconhecida pela qualidade e ampliação da inovação, inclusão e pelo compromisso social e ambiental.

Metas

Metas de curto prazo (2020 e 2021) - consolidar os processos de autoavaliação discente, docente e do programa. Definir o regulamento de credenciamento e descredenciamento dos docentes. Consolidar a infraestrutura do PPGTI a partir do recebimento do novo bloco da Unidade Acadêmica em 2019/2020.

Metas de médio prazo (2022 e 2025) - para o Programa, atingir critérios necessários para obter o conceito 4 pela CAPES na avaliação quadrienal 2021-2024; para o Corpo Discente, maximizar índices de conclusão do mestrado (>70%) alinhado a pelo menos uma produção técnica ou científica; para o Corpo Docente, aumentar as produções técnicas e científicas, almejando um equilíbrio entre as linhas de pesquisa e entre os pesquisadores; ter ao menos um docente permanente bolsista de produtividade em pesquisa ou desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora; articular estágios sabáticos no exterior em vias de iniciar o processo de internacionalização; integrar alunos de graduação e do curso técnico nos projetos de pesquisa junto aos discentes de mestrado e outros professores da Unidade Acadêmica de Informática (UAI) não docentes do programa; buscar recursos para a publicação de artigos em conferências e revistas de alto impacto e “open access” junto ao campus João Pessoa e a PRPIPG/Reitoria; aumentar a integração com o setor produtivo através de uma maior aproximação com o Polo de Inovação e com empresas privadas e públicas da região; buscar excelência na formação dos discentes para que esses transformem seus ambientes de trabalho e produção, bem como evoluam na carreira e nas posições assumidas no Brasil ou no exterior.

Metas para longo prazo (2026 e 2029) – para o programa, pretende-se iniciar o planejamento de criação do doutorado profissional; para os Docentes, consolidar o processo de internacionalização, consolidar-se como referência regional de formação em nível de mestrado profissional na área de Ciência da Computação; ter pelo menos dois docentes permanentes como bolsistas de produtividade em pesquisa ou desenvolvimento tecnológico e extensão inovadora.