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Teatro do Oprimido fez atividade do Dia Internacional da Mulher
O Teatro do Oprimido foi a metodologia escolhida pelo Núcleo de Extensão Cultura e Comunidade - NECCOM, do IFPB / Campus Princesa Isabel para discutir a questão de gênero durante as atividades realizadas na semana do dia Internacional da Mulher.
Apresentada na noite do dia 10 de março a peça, Conflitos em desejos, contou com a participação de integragrantes dos grupos de dança Nova Geração e Soundclash que participaram da capacitação sobre Teatro do Oprimido promovida pelo Neccom em fevereiro deste ano, ministrada por Flávio José Rocha da Silva.
De acordo com a professora de Artes - Maria Leopoldina: "O Teatro do Oprimido convida a plateia para resolver o problema apresentado na peça. Os estudantes e professores deixaram o papel de espectadores e se envolveram na resolução do conflito apresentado, o marido não permitia que a mulher estudasse e que a filha jogasse futebol".
Para encerrar as atividades do mês de março, o Neccom promoverá, ainda, no dia 31 de março, o I Festival da Mulher do Campus Princesa Isabel - Junt@s somos mais fortes, onde os estudantes irão apresentar produções artísticas nas áreas de música, fotografia, artes plásticas, dança, poesia, audiovisual e teatro.
Teatro do Oprimido (TO) – é um método teatral baseado em exercícios e jogos, criado pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatral, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade por meio do diálogo e do teatro. O TO traz, ainda, uma metodologia de preparação do ator, pois para Boal todas as pessoas podem atuar como atores e atrizes. As montagens teatrais sempre têm interação com o público no TO, pois os problemas expostos durante encenação devem ser resolvidos no final da peça.