Em alusão a comemoração do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o corpo Docente em parceria com a Assistencia Social, a Coordenação de Formação Geral e os núcleos NEABI, DIVERGENTES e NUCA, do campus Princesa Isabel, realizaram aulas em todas as turmas dos cursos técnicos integrado e subsequente, e superiores voltada para a temática de gênero e combate às violências contra a Mulher.

Nos dias 27 a 31 de março, também foi realizada a Semana da Mulher e a exposição Mulheres que Inspiram na Serra do Teixeira-PB, como uma culminância do trabalho ao longo do mês, e uma com atividade acadêmica padronizada para todos cursos, planejada pelas servidoras Professoras Maria Lima e Aline Monteiro, e pela Assitente Social Raquel Mesquita.

O Teatro do Oprimido foi a metodologia escolhida para discutir a questão de genêro durante as atividades realizadas na semana do dia Internacional da Mulher. No Teatro do Oprimido a plateia é convidada a resolver o problema apresentado na peça. Os estudantes deixaram o papel de espectadores e se envolveram na resolução em conflitos apresentados nas esquetes teatrais desenvolvidas pelos estudantes, que versaram sobre temas recorrentes do sistema patriarcal, tais como violências simbólicas, assédio sexual, moral e psicológico, o machismo do dia-a-dia e no trabalho, estética e gordofobia.

As esquetes foram dispositivos para discussões que foram realizadas sobre cada temática.

Durante as atividades também foi exibido o filme brasileiro “Acorda, Raimundo... Acorda!”, do diretor Alfredo Alves. Que apresenta um mundo invertido, em que a mulhe acorda no papel do homem e o homem acorda no papel da mulher.

Teatro do Oprimido (TO) – é um método teatral baseado em exercícios e jogos, criado pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal. Os principais objetivos são a democratização dos meios de produção teatral, o acesso das camadas sociais menos favorecidas e a transformação da realidade por meio do diálogo e do teatro. O TO traz, ainda, uma metodologia de preparação do ator, pois para Boal todas as pessoas podem atuar como atores e atrizes. As montagens teatrais sempre têm interação com o público no TO, pois os problemas expostos durante a encenação devem ser resolvidos no final da peça.