I Prêmio IFPB de Audiovisual
O I Prêmio IFPB de Audiovisual, em sua edição inaugural, homenageia a atriz Zezita Matos e o cineasta Eliézer Rolim (in memorian). A ação cultural pretende dar visibilidade e fomentar a produção de audiovisual da comunidade interna e externa do IFPB por meio de curtas-metragens.
As obras audiovisuais devem ter até 30 minutos, podendo ser de ficção, documentário, animação, vídeo clipe e podcast. São três segmentos de participação: estudantes do IFPB; servidores do IFPB e comunidade externa. Cada obra premiada receberá R$1.000,00.
O Prêmio é uma ação da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, por meio da Diretoria de Cultura (DCult), contando com parcerias da TV IFPB e da Diretoria Geral de Comunicação e Marketing (DGCom) da Reitoria. No total, o IFPB irá distribuir R$15 mil em premiações, divididas entre os primeiros lugares de cada uma das categorias e segmentos.
A exibição e premiação das obras vencedoras ocorrerá nos dias 11 e 12 de novembro, durante o 7º Encontro de Extensão e Cultura (Enex) do IFPB, que ocorrerá no campus de Monteiro. O Prêmio pretende incentivar a fruição artística entre os estudantes, bem como estimular o seu conhecimento a respeito dos artistas paraibanos homenageados, fomentando quem se dedica à arte audiovisual.
Sobre os homenageados
a. Zezita Matos
Severina de Souza Pontes (Pilar, 28 de agosto de 1942), mais conhecida como Zezita de Matos, é uma atriz e professora brasileira, que ganhou destaque por seus trabalhos no cinema, como Laura em Mãe e Filha (2012), Das Dores em A História da Eternidade (2015) e Tereza em Deserto Particular (2021). Na televisão, Zezita ganhou notoriedade por interpretar Piedade em Velho Chico (2016). Em 2020, recebeu aclamação da crítica por interpretar Chiquinha no filme Pacarrete, pelo qual foi indicada ao Grande Otelo de melhor atriz coadjuvante e venceu o Prêmio Guarani, também de atriz coadjuvante.
Zezita iniciou sua carreira no teatro amador de João Pessoa entre o final dos anos 1950 e início dos anos 1960. Ela foi se envolvendo em diversas montagens teatrais da cidade e além da atuação, tornouse um dos principais nomes da cultura do estado da Paraíba. Aos 14 anos, foi convidada para o Grupo de Teatro Popular de Arte e foi escalada para a peça Prima Dona. Inicialmente, ela estava escalada para um pequeno papel. Zezita estudou toda a peça para se preparar. No dia da apresentação, a atriz principal não pôde comparecer e Zezita a substituiu, sendo bastante elogiada e requisitada para mais trabalhos. Conciliou, por anos, a atuação com a docência. Recebeu o título de "Primeira Dama do Teatro Paraibano", pois foi a primeira mulher a dirigir o Teatro Santa Roza.
Eliézer Rolim:
Eliézer Leite Rolim Filho nasceu em Cajazeiras. Era graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Paraíba UFPB (1986), tinha mestrado em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (2001) e atuou na área de cinema como produtor, roteirista e diretor. Era ainda membro da Academia Paraibana de Cinema, doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (2010-2013) e realizou Estágio no laboratório Le Cresson na École Nationale de Architecture de Grenoble, na França. Sua pesquisa e trabalho era com temas ligados à
espetacularização urbana, teatro, cenografia, “ambiances” espetaculares e espaço teatral. Ele morreu aos 61 anos, em 02 de fevereiro de 2022.
Recebeu vários prêmios nacionais com a sua produção teatral: Seca, Beiço de Estrada, O Barraco, Até Amanhã, Drops do Halley, Homens de Lua, Trinca Mas Não Quebra, Anjos de Augusto, Sinhá Flor, Como Nasce um Cabra da Peste, Adeus Mamanita, Estrelas ao Relento e Efemérico. Atuou ainda na área de cinema, como produtor, roteirista e diretor, e foi o realizador dos filmes Eu Sou o Servo, O Sonho de Inacim e Beiço de Estrada.
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